Prefeito de SP revoga política de corte de custos
Haddad revogou o teto de gastos - que era de 90% do que foi gasto em 2012
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2013 às 08h52.
São Paulo - Após implementar uma política "linha-dura" de cortes de custos, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) abre os cofres novamente. Em decreto publicado no Diário Oficial da Cidade de sábado, ele revogou o teto de gastos - que era de 90% do que foi gasto em 2012.
O prefeito retirou a limitação de despesas correntes (exceto pessoal, auxílios e encargos gerais) que havia sido imposta em decreto assinado por ele em 26 de fevereiro. Ele justifica a decisão afirmando que os gastos com terceiros tiveram redução real de 1% e que "a manutenção desse dispositivo poderia vir a causar dificuldades na contratação de serviços e aquisição de bens essenciais à população".
Na avaliação de técnicos do governo e até de lideranças petistas na Câmara, o prefeito cometeu o mesmo erro de José Serra (PSDB) em 2005. Ao cortar em 30% a maior parte dos contratos herdados por Marta Suplicy (PT), Serra viu alguns dos fornecedores do governo reduzirem os serviços prestados.
Haddad reduziu valores de contratos de vigilância de parques, por exemplo. Sob o risco de reduzir os serviços prestados em hospitais e postos de saúde, o prefeito também não conseguiu reduzir os contratos com as Organizações Sociais (OSs), que recebem R$ 3 bilhões por ano.
Secretários também encontraram dificuldades para renegociar o valor de serviços e de obras licitados na gestão anterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Após implementar uma política "linha-dura" de cortes de custos, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) abre os cofres novamente. Em decreto publicado no Diário Oficial da Cidade de sábado, ele revogou o teto de gastos - que era de 90% do que foi gasto em 2012.
O prefeito retirou a limitação de despesas correntes (exceto pessoal, auxílios e encargos gerais) que havia sido imposta em decreto assinado por ele em 26 de fevereiro. Ele justifica a decisão afirmando que os gastos com terceiros tiveram redução real de 1% e que "a manutenção desse dispositivo poderia vir a causar dificuldades na contratação de serviços e aquisição de bens essenciais à população".
Na avaliação de técnicos do governo e até de lideranças petistas na Câmara, o prefeito cometeu o mesmo erro de José Serra (PSDB) em 2005. Ao cortar em 30% a maior parte dos contratos herdados por Marta Suplicy (PT), Serra viu alguns dos fornecedores do governo reduzirem os serviços prestados.
Haddad reduziu valores de contratos de vigilância de parques, por exemplo. Sob o risco de reduzir os serviços prestados em hospitais e postos de saúde, o prefeito também não conseguiu reduzir os contratos com as Organizações Sociais (OSs), que recebem R$ 3 bilhões por ano.
Secretários também encontraram dificuldades para renegociar o valor de serviços e de obras licitados na gestão anterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.