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Prefeito de Macaé abre mão do salário por desempregados

Com economia baseada na exploração de petróleo, cidade é uma das que mais sofre pelo efeito da crise e Operação Lava Jato na Petrobras

Dr. Aluízio (PMDB), prefeito de Macaé de 2013 a 2016 (Reprodução/Facebook)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 19h38.

São Paulo – O prefeito de Macaé, Dr. Aluízio ( PMDB ), entregou hoje um ofício à Câmara dos Vereadores em que abre mão do seu salário de 17 mil reais em “solidariedade aos desempregados” da cidade. A informação é do jornal carioca EXTRA.

O município do Rio de Janeiro é um dos que detém as maiores taxas de desemprego em meio à crise. Com boa parte da mão de obra antes empregada na Petrobras — que sofre com crise interna, queda dos preços do barril de petróleo e desconfiança de investidores por conta da Operação Lava Jato —, a cidade mergulhou em uma onda de demissões. A estimativa é que Macaé deixe de arrecadar 120 milhões de reais em royalties por conta da crise.

O prefeito, que continua trabalhando como médico em meio período, disse ao EXTRA que pretende sustentar a família com os vencimentos de seu consultório. “De manhã estou no consultório e, depois, vou para prefeitura administrar a cidade”, disse ao jornal. “É uma forma de me posicionar e me solidarizar com os desempregados."

Apesar de os 17 mil reais serem pouco para sanar as contas públicas, o mandante espera que, para arrecadar uma maior quantia, o vice-prefeito e vereadores sigam seu exemplo.

"Quem se propõe a estar no serviço público tem que se colocar no lugar do outro”, disse ao EXTRA. “Espero que revejam suas posições e reduzam seus salários. O desempregado não pode pagar a conta."

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O município do Rio de Janeiro é um dos que detém as maiores taxas de desemprego em meio à crise. Com boa parte da mão de obra antes empregada na Petrobras — que sofre com crise interna, queda dos preços do barril de petróleo e desconfiança de investidores por conta da Operação Lava Jato —, a cidade mergulhou em uma onda de demissões. A estimativa é que Macaé deixe de arrecadar 120 milhões de reais em royalties por conta da crise.

O prefeito, que continua trabalhando como médico em meio período, disse ao EXTRA que pretende sustentar a família com os vencimentos de seu consultório. “De manhã estou no consultório e, depois, vou para prefeitura administrar a cidade”, disse ao jornal. “É uma forma de me posicionar e me solidarizar com os desempregados."

Apesar de os 17 mil reais serem pouco para sanar as contas públicas, o mandante espera que, para arrecadar uma maior quantia, o vice-prefeito e vereadores sigam seu exemplo.

"Quem se propõe a estar no serviço público tem que se colocar no lugar do outro”, disse ao EXTRA. “Espero que revejam suas posições e reduzam seus salários. O desempregado não pode pagar a conta."

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