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Prefeito Bruno Covas piora e estado de saúde é irreversível

Boletim divulgado pelo Sírio-Libanês informou que o quadro de saúde do prefeito de São Paulo teve uma forte piora nessa sexta-feira

 (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

(Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2021 às 19h52.

Última atualização em 14 de maio de 2021 às 20h01.

O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, apresentou piora de seu estado de saúde, considerado "irreversível", de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês nesta sexta-feira (14).

Segundo o boletim, o prefeito "segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica. Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares. Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho".

O estado de saúde de Covas se agravou nos últimos dias. Ele foi transferido para uma unidade de terapia intensiva (UTI), no começo do mês, após ter um sangramento no estômago. Nesta sexta-feira, o quadro de saúde do prefeito piorou e evoluiu para um quadro irreversível.

Covas está internado no Sírio Libanês desde o dia 2 de maio, mesmo dia que pediu licença do cargo de prefeito. A internação ocorreu cinco dias após ter tido alta na mesma instituição, onde se submeteu à quimioterapia em conjunto com imunoterapia depois da descoberta de novos tumores no fígado e nos ossos ao fazer exames de rotina.

Na véspera da última alta, no dia 26 de março, o prefeito de São Paulo declarou que continuava a "luta pela vida" em um post que tinha como foco seu filho de 15 anos, Tomás.

Câncer

O prefeito descobriu o câncer durante uma investigação médica iniciada em 2019, após o surgimento de uma trombose. A doença já tinha sinais de avanço: havia um tumor no fígado, outro na cárdia (o ponto de ligação entre o esôfago e o estômago) e outro em gânglios linfáticos. O primeiro tratamento fez com que dois desses tumores desaparecessem. 

Neste ano, entretanto, o tumor remanecente, do fígado, teve nova metástase e se espalhou por cinco pontos dentro do órgão. Os médicos ainda descobriram novos tumores nos ossos, razão pela qual o tratamento passou a usar tanto a quimioterapia quanto a imunoterapia, procedimento que pretende fortalecer o sistema de defesa do corpo do prefeito.

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