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Precisamos arrecadar mais, afirma Aécio

Candidato do PSDB reagiu com ironia à pergunta sobre o fato de ter sido o presidenciável que mais obteve doações

Aécio Neves (PSDB) durante caminhada em Botucatu, interior de São Paulo (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil/Divulgação via Fotos Públicas)

Aécio Neves (PSDB) durante caminhada em Botucatu, interior de São Paulo (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil/Divulgação via Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 21h12.

Botucatu (SP) - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, reagiu nesta sexta-feira com ironia à pergunta sobre o fato de ter sido o presidenciável que mais obteve doações para a campanha até agora.

"Arrecadamos muito pouco ainda, precisamos arrecadar mais para fazer frente a esses que estão aí...", disse Aécio, durante visita a Botucatu, no interior de São Paulo.

Na largada da campanha eleitoral, Aécio arrecadou ao menos R$ 11 milhões em doações de empresas e pessoas físicas, mais que a presidente Dilma Rousseff, cuja prestação parcial registrou entradas de R$ 10,1 milhões. Eduardo Campos (PB) obteve R$ 8,2 milhões.

O tucano voltou a fazer críticas a Dilma, sua principal adversária na disputa presidencial. "É hora de a presidente sair do casulo, dos eventos programados e armados".

E ao sair às ruas, prosseguiu o tucano, rebatendo declarações da candidata petista à reeleição contra a oposição, ela verá "que o pessimismo ao qual se refere não é da oposição, é dos brasileiros em relação ao seu governo, não em relação ao País".

Aécio caminhou pelas ruas centrais da cidade ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele fez também uma visita ao Centro de Referência de Dependentes Químicos.

Em outra crítica ao atual governo, ele disse que a petista "fracassou na conduta da economia e na gestão do Estado brasileiro".

O candidato tucano disse ainda que muitas pesquisas já o colocam em empate técnico com Dilma em um eventual segundo turno.

"Meu nome vem crescendo de forma consistente em todas as pesquisas. E o dado mais interessante é que no segundo turno houve uma aproximação maior, apesar de muitas pesquisas já mostrarem empate técnico", acrescentou.

Ele afirmou também que não tem pressa quanto ao crescimento de seus índices nas pesquisas de opinião: "Não tenho pressa, quero ganhar a eleição em 5 de outubro e, se não der, vai ser no segundo turno. Agora o que estamos fazendo é isso, andar nas ruas, olhar e conversar com as pessoas."

Para ele, com o horário eleitoral sua candidatura e as de outros oposicionistas vão crescer nas pesquisas. "Não tivemos ainda a exposição que todos terão ao longo da campanha.

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