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PR não pediu ajuda para conter rebelião, diz ministério

Pasta afirmou que as autoridades de Brasília estão "monitorando" a situação do Paraná

Detentos no telhado da Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do Paraná (Reprodução/CGN)

Detentos no telhado da Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do Paraná (Reprodução/CGN)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 21h02.

Brasília - O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), não solicitou até o início da noite desta segunda-feira, dia 25, ajuda do governo federal para lidar com a crise na Penitenciária Estadual de Cascavel, informou o Ministério da Justiça.

A pasta afirmou que as autoridades de Brasília estão "monitorando" a situação do Paraná.

A crise tomou grandes proporções nesse domingo, quando presos começaram uma rebelião. Entre 15 e 20 pessoas teriam morrido na revolta, informou o juiz da Vara de Execuções Penais Paulo Damas, em entrevista concedida nesta segunda-feira.

Na entrevista, o juiz também disse que a rebelião chegou ao fim, mas a secretaria não confirmou a informação. No início da noite, o jornal O Estado de S. Paulo não conseguiu contato com a secretaria.

É preciso um pedido formal do governo paranaense para que o governo federal ajude na repressão contra a rebelião ou no atendimento às reivindicações dos presos.

Dois casos recentes em que a ajuda foi solicitada aconteceram no Maranhão e em Santa Catarina.

O caso maranhense começou a ganhar notoriedade no fim de 2013, quando a Casa de Detenção de Pedrinhas foi palco de confronto entre duas facções criminosas.

A crise se arrastou até 2014. Imagens chocantes de presos decapitados foram divulgadas. E o governo local aceitou ajuda federal para lidar com a situação - uma das medidas de cooperação foi o envio da Força de Segurança Nacional para o Maranhão.

Também em 2013, diversas cidades catarinenses registraram ataques com incêndio de carros e disparos de tiros.

Um dos atos do governo local foi solicitar a transferência de líderes criminosos de presídios estaduais para federais. A Força Nacional de Segurança Nacional também atuou em Santa Catarina.

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