Exame Logo

PPS formaliza apoio a Aécio Neves no segundo turno

O partido integrou a coligação que, no primeiro turno, era representada pela então candidata Marina Silva (PSB)

Serra, Aécio e Alckmin: PPS encaminhará comunicado ao PSB e a Aécio informando sobre decisão (Orlando Brito/Coligação Muda Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 17h40.

Brasília - Por unanimidade, o PPS formalizou na tarde desta terça-feira o apoio à candidatura do tucano Aécio Neves à Presidência da República. O partido integrou a coligação que, no primeiro turno, era representada pela então candidata Marina Silva (PSB).

Após reunião que durou quase duas horas, a Comissão Executiva da sigla defendeu a unidade dos partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff em torno do candidato do PSDB e conclamou Marina a seguir a mesma orientação.

"Mais de 60% da população deseja derrotar o PT", argumentou o líder da bancada do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), ao deixar o encontro.

No início da reunião na sede do partido em Brasília, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, lembrou que Aécio já poderia ter contado com o apoio da sigla no primeiro turno.

Durante a formação das chapas presidenciais, a legenda argumentou que o apoio dado ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) ajudaria a viabilizar um segundo turno.

No domingo, após a divulgação do resultado do primeiro turno, Freire já havia defendido abertamente o apoio a Aécio.

Hoje, o dirigente enfatizou que a posição do partido independe da decisão da coligação liderada por Marina, mas que acredita que os outros cinco partidos caminham para fechar um acordo com o tucano.

Freire destacou que a negociação com os tucanos se baseia em questões programáticas e não meramente eleitorais.

Segundo ele, pontos do programa de Marina, como o fim da reeleição e escola em tempo integral, podem ser facilmente incorporados ao plano de governo tucano.

O presidente da sigla considerou que Marina sofreu ataques "sujos" e "virulentos" do PT no primeiro turno e que o objetivo do adversário não era "desconstruí-la" e sim "destruí-la".

Ele rechaçou qualquer possibilidade de apoio à candidata petista. "O PPS não admite discutir neutralidade ou apoio a Dilma", declarou Freire.

Agora, o partido encaminhará um comunicado à coligação de Marina e ao candidato do PSDB informando sobre a decisão.

Em nota divulgada após a reunião, o PPS defende o desenvolvimento sustentável, a inclusão social, a reforma política, a retomada do crescimento e convoca as "forças favoráveis à mudança" à unidade em torno de Aécio.

Veja também

Brasília - Por unanimidade, o PPS formalizou na tarde desta terça-feira o apoio à candidatura do tucano Aécio Neves à Presidência da República. O partido integrou a coligação que, no primeiro turno, era representada pela então candidata Marina Silva (PSB).

Após reunião que durou quase duas horas, a Comissão Executiva da sigla defendeu a unidade dos partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff em torno do candidato do PSDB e conclamou Marina a seguir a mesma orientação.

"Mais de 60% da população deseja derrotar o PT", argumentou o líder da bancada do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), ao deixar o encontro.

No início da reunião na sede do partido em Brasília, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, lembrou que Aécio já poderia ter contado com o apoio da sigla no primeiro turno.

Durante a formação das chapas presidenciais, a legenda argumentou que o apoio dado ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) ajudaria a viabilizar um segundo turno.

No domingo, após a divulgação do resultado do primeiro turno, Freire já havia defendido abertamente o apoio a Aécio.

Hoje, o dirigente enfatizou que a posição do partido independe da decisão da coligação liderada por Marina, mas que acredita que os outros cinco partidos caminham para fechar um acordo com o tucano.

Freire destacou que a negociação com os tucanos se baseia em questões programáticas e não meramente eleitorais.

Segundo ele, pontos do programa de Marina, como o fim da reeleição e escola em tempo integral, podem ser facilmente incorporados ao plano de governo tucano.

O presidente da sigla considerou que Marina sofreu ataques "sujos" e "virulentos" do PT no primeiro turno e que o objetivo do adversário não era "desconstruí-la" e sim "destruí-la".

Ele rechaçou qualquer possibilidade de apoio à candidata petista. "O PPS não admite discutir neutralidade ou apoio a Dilma", declarou Freire.

Agora, o partido encaminhará um comunicado à coligação de Marina e ao candidato do PSDB informando sobre a decisão.

Em nota divulgada após a reunião, o PPS defende o desenvolvimento sustentável, a inclusão social, a reforma política, a retomada do crescimento e convoca as "forças favoráveis à mudança" à unidade em torno de Aécio.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEleiçõesEleições 2014Partidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame