Políticos avaliam anúncio de nova equipe econômica de Dilma
Foram nomeados Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa para o Planejamento
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2014 às 15h35.
São Paulo/Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou quinta-feira, por meio de nota, os nomes que integrarão a equipe econômica em seu segundo mandato.
Foram nomeados Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa para o Planejamento. Dilma também anunciou a manutenção de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.
Veja abaixo as opiniões de parlamentares sobre as nomeações da presidente.
Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do partido no Senado
"São nomes tecnicamente respeitáveis. Nelson Barbosa e Joaquim Levy não rezam pela mesma cartilha de uma ala do PT vocalizada pelo ministro (da Casa Civil, Aloizio) Mercadante.
Eu suspendo o meu julgamento para saber o que que eles vão fazer, quais são as medidas que vão adotar.
Ele (Levy) está habilitado para isso (mudar a política econômica), tem todas as condições técnicas e isso corresponde ao pensamento que ele tem manifestado e a ação que ele desenvolveu no governo Fernando Henrique e no primeiro mandato do Lula.
Agora, repito, vamos esperar as medidas que a política econômica tomará para tirar o Brasil da crise que está."
Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do Governo no Senado
"A escolha representa que o governo está dando uma atenção muito grande à equipe economica. É uma equipe que tem tanta experiência no setor privado como também no setor público, já que Levy e Barbosa já integraram o governo.
A escolha também demonstra que o governo vai priorizar o controle da inflação e normalizar nossos fundamentos macroeconômicos para retomar o crescimento.
O Levy traz, no meu entendimento, uma nova visão em certos aspectos, mas ele foi secretário do Tesouro no governo Lula e deu início à atual politica econômica.
Levy e Barbosa formarão uma nova dupla que tem trânsito tanto no meio empresarial como na classe política. Até agora a reação do mercado tem sido boa e acho que vai continuar assim."
Agripino Maia (DEM-RN), líder do partido no Senado
"Eu vejo com naturalidade, desejo que eles façam o que o Brasil precisa. A indicação por si só não significa nada. O que significa é a atuação.
Vamos ver o que é que a equipe econômica vai fazer, se é o que o Brasil precisa ou se é o que ela (Dilma) pregava na campanha. A indicação de nomes pouco significado tem, tendo em vista a personalidade da presidente.
Ela é quem manda na equipe econômica. Os erros cometidos eu atribuo muito menos ao Mantega e muito mais a ela."
Mendonça Filho (DEM-PE), líder do partido na Câmara
"Principalmente com relação ao Joaquim Levy, primeiro, ele é um grande economista. Mas mais uma vez é a expressão de um estelionato eleitoral da presidente Dilma.
Tem uma linha que é a antítese de todo o discruso da presidente Dilma. E ele vem para consertar a economia que está estagnada e com inflação. E desfazer toda a irresponsabilidade econômica.
(Tombini) Ele é uma figura que ao meu ver se adaptou ao comando da presidente Dilma e eu imagino que, com essa nova realidade, ele vai se adaptar ao comando do Joaquim Levy.
Ela vai reorientar a situação do Banco Central no sentido de se adequar a uma política econômica mais austera comandada pelo Joaquim Levy."
São Paulo/Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou quinta-feira, por meio de nota, os nomes que integrarão a equipe econômica em seu segundo mandato.
Foram nomeados Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa para o Planejamento. Dilma também anunciou a manutenção de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.
Veja abaixo as opiniões de parlamentares sobre as nomeações da presidente.
Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do partido no Senado
"São nomes tecnicamente respeitáveis. Nelson Barbosa e Joaquim Levy não rezam pela mesma cartilha de uma ala do PT vocalizada pelo ministro (da Casa Civil, Aloizio) Mercadante.
Eu suspendo o meu julgamento para saber o que que eles vão fazer, quais são as medidas que vão adotar.
Ele (Levy) está habilitado para isso (mudar a política econômica), tem todas as condições técnicas e isso corresponde ao pensamento que ele tem manifestado e a ação que ele desenvolveu no governo Fernando Henrique e no primeiro mandato do Lula.
Agora, repito, vamos esperar as medidas que a política econômica tomará para tirar o Brasil da crise que está."
Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do Governo no Senado
"A escolha representa que o governo está dando uma atenção muito grande à equipe economica. É uma equipe que tem tanta experiência no setor privado como também no setor público, já que Levy e Barbosa já integraram o governo.
A escolha também demonstra que o governo vai priorizar o controle da inflação e normalizar nossos fundamentos macroeconômicos para retomar o crescimento.
O Levy traz, no meu entendimento, uma nova visão em certos aspectos, mas ele foi secretário do Tesouro no governo Lula e deu início à atual politica econômica.
Levy e Barbosa formarão uma nova dupla que tem trânsito tanto no meio empresarial como na classe política. Até agora a reação do mercado tem sido boa e acho que vai continuar assim."
Agripino Maia (DEM-RN), líder do partido no Senado
"Eu vejo com naturalidade, desejo que eles façam o que o Brasil precisa. A indicação por si só não significa nada. O que significa é a atuação.
Vamos ver o que é que a equipe econômica vai fazer, se é o que o Brasil precisa ou se é o que ela (Dilma) pregava na campanha. A indicação de nomes pouco significado tem, tendo em vista a personalidade da presidente.
Ela é quem manda na equipe econômica. Os erros cometidos eu atribuo muito menos ao Mantega e muito mais a ela."
Mendonça Filho (DEM-PE), líder do partido na Câmara
"Principalmente com relação ao Joaquim Levy, primeiro, ele é um grande economista. Mas mais uma vez é a expressão de um estelionato eleitoral da presidente Dilma.
Tem uma linha que é a antítese de todo o discruso da presidente Dilma. E ele vem para consertar a economia que está estagnada e com inflação. E desfazer toda a irresponsabilidade econômica.
(Tombini) Ele é uma figura que ao meu ver se adaptou ao comando da presidente Dilma e eu imagino que, com essa nova realidade, ele vai se adaptar ao comando do Joaquim Levy.
Ela vai reorientar a situação do Banco Central no sentido de se adequar a uma política econômica mais austera comandada pelo Joaquim Levy."