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Política da Petrobras será sanada nas urnas, diz Delfim

Delfim Netto afirmou que a influência de grupos políticos sobre a Petrobras, "que está provocando os maus resultados da empresa", será eliminada nas eleições


	O economista Delfim Netto: "Isso não vai durar e será corrigido pela urna, pois é a vontade da maioria da população"
 (Bia Parreiras/Exame)

O economista Delfim Netto: "Isso não vai durar e será corrigido pela urna, pois é a vontade da maioria da população" (Bia Parreiras/Exame)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 17h06.

São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou na tarde desta segunda-feira, 7, que a influência de grupos políticos sobre a Petrobras, "que está provocando os maus resultados da empresa", será eliminada nas eleições, com a vitória do governo ou de um dos principais candidatos da oposição.

"Isso não vai durar e será corrigido pela urna, pois é a vontade da maioria da população", comentou.

Ele fez os comentários ao responder uma pergunta relativa aos efeitos negativos sobre a estatal provocados, nos últimos anos, pelo aparelhamento dentro da companhia.

"Mas a Petrobras de alto nível tecnológico está lá. Ela só foi influenciada negativamente pela atuação de grupos políticos", destacou.

Delfim, contudo, não fez nenhum comentário sobre a política de preços da estatal - que ainda exibe defasagens expressivas sobre as cotações internacionais de combustíveis.

Ele também ressaltou que o governo usou de forma "excessiva, talvez extravagante", os recursos do Tesouro para os bancos públicos, sobretudo para a Caixa Econômica Federal.

"Isso vai dar problema", disse, em palestra promovida pelo Bradesco BBI na capital paulista. No fim do evento, explicou que seu comentário estava relacionado diretamente à boa gestão das contas federais.

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