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Polícias do Rio começam mudanças em cargos estratégicos

O processo será conduzido pelo novo secretário de segurança do Estado, general Richard Fernandes Nunes

Rio: "Provavelmente as mudanças nas polícias começam na semana que vem", disse uma fonte (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 12h15.

Rio de Janeiro - As mudanças em cargos estratégicos das polícias civil e militar do Rio de Janeiro começarão a ser feitas a partir da próxima semana pelos generais que assumiram o controle da segurança do Estado no processo de intervenção federal, segundo uma fonte próxima as discussões.

O processo será conduzido pelo novo secretário de segurança do Estado, general Richard Fernandes Nunes, com apoio do chefe de gabinete da intervenção federal, general Mauro Sinotti. Os dois já foram confirmados pelo Comando Militar do Leste após indicação do general interventor Walter Braga Neto.

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Ambos já têm experiência de atuação do Estado, como a ocupação militar do Complexo da Maré entre 2014 e 2015, Jogos Olímpicos e ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em parceria com forças locais.

"Provavelmente as mudanças nas polícias começam na semana que vem", disse à Reuters uma fonte da intervenção federal.

"Haverá mudanças, mas não vamos destruir a estrutura existente. O que se quer é fortalecer e tornar essa estrutura mais eficiente", acrescentou a fonte.

A possibilidade de generais assumirem batalhões ou quartéis da PM do Rio de Janeiro está descartada e as mudanças previstas sinalizam para novos nomes, novas estratégias e atuação e de integração.

"É fundamental que as corporações se reestruturem e se fortaleçam por si mesmas. Para que permaneçam é preciso que as mudanças sejam lideradas pelos próprios integrantes da instituição que escolheram pertencer", disse a fonte.

Após o decreto de intervenção federal na área de segurança do Rio de Janeiro, o primeiro membro da cúpula da segurança pública do Estado a deixar suas funções foi o secretário de segurança Roberto Sá.

O chefe da polícia civil Carlos Leba e o comandante da PM Wolnei Dias ainda permanecem nos cargos e têm participado de reuniões no CML, mas a permanência deles não está garantida.

"A partir de agora é com o interventor e com o secretário de segurança. Eles é que estão no comando", afirmou à Reuters o governador Luiz Fernando Pezão.

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