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Policiais do Bope são acusados de negociar armas propina

Os valores recebidos pelos policiais variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por comunidade, segundo o MPRJ

Polícia Militar: os valores recebidos pelos policiais variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por comunidade, segundo o MPRJ (Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/Marino Azevedo)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 11h31.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Militar cumprem hoje (11) cinco mandados de prisão preventiva contra policiais do Batalhão de Operações Especiais ( Bope ) acusados de corrupção .

De acordo com o MPRJ, eles são acusados de receber propina de criminosos que controlavam a venda de drogas em comunidades das zonas norte e oeste da cidade e no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a denúncia aceita pela Justiça, entre agosto e dezembro deste ano, os policiais recebiam semanalmente dinheiro de criminosos para informá-los sobre operações do Bope nas comunidades controladas por facções criminosas, em bairros como Rocha Miranda, Méier e Costa Barros, na zona norte, e Santa Cruz e Jacarepaguá, na zona noeste.

Os valores recebidos pelos policiais variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por comunidade, segundo o MPRJ.

Eles também são acusados de negociar, com os criminosos, armas apreendidas de facções criminosas rivais.

A operação conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, da Corregedoria e da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar e do comando do próprio Bope.

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De acordo com o MPRJ, eles são acusados de receber propina de criminosos que controlavam a venda de drogas em comunidades das zonas norte e oeste da cidade e no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a denúncia aceita pela Justiça, entre agosto e dezembro deste ano, os policiais recebiam semanalmente dinheiro de criminosos para informá-los sobre operações do Bope nas comunidades controladas por facções criminosas, em bairros como Rocha Miranda, Méier e Costa Barros, na zona norte, e Santa Cruz e Jacarepaguá, na zona noeste.

Os valores recebidos pelos policiais variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por comunidade, segundo o MPRJ.

Eles também são acusados de negociar, com os criminosos, armas apreendidas de facções criminosas rivais.

A operação conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, da Corregedoria e da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar e do comando do próprio Bope.

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