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Policiais Civis paralisam atividades em SP

Delegados, investigadores e escrivães aderiram à Operação Blecaute, organizada pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp)

Carro da Polícia Civil: mobilização, segundo a Adpesp, reivindica melhores condições de trabalho (Eudoxio/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 16h05.

São Paulo - Os Policiais Civis de São Paulo paralisaram suas atividades nesta terça-feira, 10, em todo o estado.

Delegados, investigadores e escrivães aderiram à Operação Blecaute, organizada pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), suspendendo o atendimento à população das 10h às 16h.

A mobilização, segundo a associação, reivindica melhores condições de trabalho. A categoria acusa o governo estadual de sucatear a Polícia Civil e reclama da falta de investimentos em infraestrutura e capacitação dos profissionais.

"A situação de falência da segurança pública em todo o estado é culpa do governo que sucateou a Polícia Civil", afirmou a presidente da Adpesp, Marilda Pansonato.

Segundo ela, São Paulo tem um déficit de oito mil policiais civis e é o estado com a pior condição salarial para delegados.

Essa é a sexta paralisação da categoria em menos de 40 dias. Os delegados estão em estado de greve desde o dia 20 de agosto e aguardam assembleias das demais classes para a deflagração de uma greve geral.

Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública "reafirmou o seu empenho na negociação salarial com todas as categorias de polícia".

Segundo a pasta, policiais civis, militares e científicos receberam reajustes salariais de 27,7% nos últimos dois anos.

"A principal reivindicação da categoria é o reconhecimento e não um índice de reajuste", disse Marilda. Ela se referiu ao reconhecimento da carreira jurídica para os delegados de polícia e do nível universitário para os investigadores e escrivães, que estão na pauta da categoria.

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A mobilização, segundo a associação, reivindica melhores condições de trabalho. A categoria acusa o governo estadual de sucatear a Polícia Civil e reclama da falta de investimentos em infraestrutura e capacitação dos profissionais.

"A situação de falência da segurança pública em todo o estado é culpa do governo que sucateou a Polícia Civil", afirmou a presidente da Adpesp, Marilda Pansonato.

Segundo ela, São Paulo tem um déficit de oito mil policiais civis e é o estado com a pior condição salarial para delegados.

Essa é a sexta paralisação da categoria em menos de 40 dias. Os delegados estão em estado de greve desde o dia 20 de agosto e aguardam assembleias das demais classes para a deflagração de uma greve geral.

Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública "reafirmou o seu empenho na negociação salarial com todas as categorias de polícia".

Segundo a pasta, policiais civis, militares e científicos receberam reajustes salariais de 27,7% nos últimos dois anos.

"A principal reivindicação da categoria é o reconhecimento e não um índice de reajuste", disse Marilda. Ela se referiu ao reconhecimento da carreira jurídica para os delegados de polícia e do nível universitário para os investigadores e escrivães, que estão na pauta da categoria.

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