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Polícia prende acusados de fraude em programa habitacional

Envolvidos comercializavam facilidades para a concessão de casas e apartamentos cedidos por meio de programas do governo federal


	Fila para Minha Casa, Minha Vida: envolvidos comercializavam facilidades para a concessão de casas e apartamentos cedidos por meio de programas do governo federal
 (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Fila para Minha Casa, Minha Vida: envolvidos comercializavam facilidades para a concessão de casas e apartamentos cedidos por meio de programas do governo federal (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 18h12.

Organizações sociais suspeitas de vender lugares privilegiados na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) são alvos da operação Lote Fácil, deflagrada hoje (23) pela Polícia Civil: foram cumpridos mais de 40 mandados, sendo 19 de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva – quando o suspeito é levado pela polícia para prestar depoimento – e 25 de busca e apreensão em nove regiões administrativas do DF.

Os envolvidos comercializavam facilidades para a concessão de casas e apartamentos cedidos por meio de programas do governo federal, como o Morar Bem, vinculado ao Minha Casa, Minha Vida. Eles chegavam a cobrar R$ 15 mil para que as pessoas conseguissem furar a fila da Codhab.

Ainda segundo as investigações, o grupo fornecia documentos falsos para facilitar a compra das moradias. Os acusados vão responder por lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato.

Esta é a segunda operação envolvendo fraudes na Codhab, em menos de um mês. No início de junho, a Polícia Federal deflagrou a Operação Clã, para desarticular um esquema que envolvia cooperativas e construtoras suspeitas de irregularidades na concessão de lotes do Programa Habitacional Riacho Fundo Dois.

Na ocasião, foram alvos o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal, Geraldo Magela, e o ex-secretário adjunto de Habitação, Rafael de Oliveira.

Procurada pela Rádio Nacional, a Codhab não se manifestou.

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