Polícia já identificou suspeito de matar cinegrafista
Incidente ocorreu durante manifestação contra o aumento das passagens de ônibus, no centro do Rio
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 19h52.
Rio - A Polícia Civil do Rio já tem a identificação de um suspeito de ter acendido o rojão que, na quinta-feira, 6, atingiu a cabeça do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, cuja morte cerebral foi declarada nesta segunda-feira, 10. O incidente ocorreu durante manifestação contra o aumento das passagens de ônibus, no centro do Rio.
O advogado Jonas Tadeu Nunes afirmou ter repassado à polícia o nome, codinome e CPF do homem que, segundo ele, acendeu o artefato. Nunes defende o tatuador Fabio Raposo, que confessou em depoimento ter entregado o rojão para o suspeito. Raposo entregou-se à polícia no sábado, 8, e foi preso no domingo, 9, sob suspeita de tentativa de homicídio e crime de explosão.
O advogado afirmou ter chegado ao nome do deflagrador por meio de "pessoa muito íntima" de seu cliente. Esse intermediário estaria tentando convencer o rapaz a se entregar à polícia. "Quando esteve na delegacia, Raposo estava muito cansado, com fome. Ele não conseguiu lembrar do nome (do homem que acendeu o rojão). Aí ele lembrou de uma terceira pessoa, que conhece o rapaz e poderia ajudar a localizá-lo. Eu não quis passar essa informação naquele momento porque preferi confirmar primeiro. Então eu achei esse conhecido em comum, que está tentando convencer o que acendeu o rojão a se entregar. Depois disso liguei para delegacia e disse que viria aqui passar o nome do rapaz à autoridade policial", disse o advogado, ao sair da 17.ª DP, onde ficou por cerca de uma hora.
Com a confirmação da morte cerebral do cinegrafista, o advogado disse esperar que a polícia altere o indiciamento de Raposo e afirmou que vai tentar enquadrar seu cliente no crime de lesão corporal gravíssima seguida de morte, cuja pena é mais branda.
Minutos após a saída do advogado, o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, titular da 17.ª DP e responsável pela investigação, deixou a delegacia sem falar com os jornalistas.
Em nota divulgada à noite, a Polícia Civil informou que "vem trabalhando incansavelmente nas investigações sobre a morte do cinegrafista". "Um dos envolvidos na ação, que resultou no crime, foi preso no domingo e indiciado por tentativa de homicídio e crime de explosão. O outro homem, que teria acendido e arremessado o artefato, já foi identificado e qualificado pela Polícia Civil, que já está representando pela prisão dele na Justiça."
Rio - A Polícia Civil do Rio já tem a identificação de um suspeito de ter acendido o rojão que, na quinta-feira, 6, atingiu a cabeça do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, cuja morte cerebral foi declarada nesta segunda-feira, 10. O incidente ocorreu durante manifestação contra o aumento das passagens de ônibus, no centro do Rio.
O advogado Jonas Tadeu Nunes afirmou ter repassado à polícia o nome, codinome e CPF do homem que, segundo ele, acendeu o artefato. Nunes defende o tatuador Fabio Raposo, que confessou em depoimento ter entregado o rojão para o suspeito. Raposo entregou-se à polícia no sábado, 8, e foi preso no domingo, 9, sob suspeita de tentativa de homicídio e crime de explosão.
O advogado afirmou ter chegado ao nome do deflagrador por meio de "pessoa muito íntima" de seu cliente. Esse intermediário estaria tentando convencer o rapaz a se entregar à polícia. "Quando esteve na delegacia, Raposo estava muito cansado, com fome. Ele não conseguiu lembrar do nome (do homem que acendeu o rojão). Aí ele lembrou de uma terceira pessoa, que conhece o rapaz e poderia ajudar a localizá-lo. Eu não quis passar essa informação naquele momento porque preferi confirmar primeiro. Então eu achei esse conhecido em comum, que está tentando convencer o que acendeu o rojão a se entregar. Depois disso liguei para delegacia e disse que viria aqui passar o nome do rapaz à autoridade policial", disse o advogado, ao sair da 17.ª DP, onde ficou por cerca de uma hora.
Com a confirmação da morte cerebral do cinegrafista, o advogado disse esperar que a polícia altere o indiciamento de Raposo e afirmou que vai tentar enquadrar seu cliente no crime de lesão corporal gravíssima seguida de morte, cuja pena é mais branda.
Minutos após a saída do advogado, o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, titular da 17.ª DP e responsável pela investigação, deixou a delegacia sem falar com os jornalistas.
Em nota divulgada à noite, a Polícia Civil informou que "vem trabalhando incansavelmente nas investigações sobre a morte do cinegrafista". "Um dos envolvidos na ação, que resultou no crime, foi preso no domingo e indiciado por tentativa de homicídio e crime de explosão. O outro homem, que teria acendido e arremessado o artefato, já foi identificado e qualificado pela Polícia Civil, que já está representando pela prisão dele na Justiça."