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Polícia apreende detonadores em SP e vê relação com ataque em Criciúma

Os investigadores informaram que as apurações levaram a um imóvel que estava sendo usado para armazenamento de drogas e armas no Grajaú, zona sul da capital

Criminosos assaltam bancos em Criciúma, fazem reféns e deixam cidade sitiada (CAIO MARCELLO/AGIF/Estadão Conteúdo)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 08h05.

Última atualização em 3 de dezembro de 2020 às 10h42.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde da terça-feira, 1º de dezembro, uma mulher e apreendeu em um imóvel munições de fuzil, rádios comunicadores e detonadores para explosivos. As apreensões aconteceram no Grajaú, zona sul da capital. Os investigadores divulgaram que o marido da mulher presa pode ter ligação com o megarroubo de Criciúma.

A prisão foi divulgada em nota pela polícia na quarta-feira, 2. Agentes do 25º Distrito Policial prenderam uma mulher em flagrante; a identificação não foi revelada.

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Os investigadores informaram que as apurações levaram a um imóvel que estava sendo usado para armazenamento de drogas e armas na Rua Alba Valdez.

No local, foram apreendidos mais de 200 munições para fuzil calibre 7.62, rádios comunicadores, 86 detonadores de explosivos dois carregadores de pistola calibre 9mm e seis tijolos de cocaína, que somaram 4,3 quilos.

"As investigações apontaram que o marido da mulher detida estaria envolvido em um grande roubo ocorrido no início desta semana, em Criciúma, Santa Catarina, onde houve a utilização de explosivos e armas de grosso calibre. Ele foi identificado, uma vez que sua cédula de identidade foi recolhida no imóvel", informou a Polícia Civil.

Os investigadores disseram que as apurações continuam ocorrendo com objetivo de "identificar e prender outros integrantes da organização criminosa".

Na madrugada da terça-feira, uma quadrilha causou terror na cidade de Criciúma, em Santa Catarina. Homens fortemente armados bloquearam acessos, afrontaram a polícia e explodiram uma agência bancária, fugindo com o dinheiro roubado.

A polícia catarinense ainda tenta identificar, localizar e prender os responsáveis. A quantia levada não foi revelada.

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