PMs acusados da morte de Amarildo começam a ser julgados
Após os depoimentos de todas as testemunhas, os réus serão interrogados. O processo tramita na 35ª Vara Criminal do Rio
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 16h05.
Rio - Está marcada para as 14h desta quinta-feira, 20, a primeira audiência de instrução e julgamento dos 25 policiais militares acusados de envolvimento no sumiço do pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio.
A vítima está desaparecida desde a noite de 14 de julho do ano passado, quando foi levado de sua casa à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade "para averiguação". O corpo de Amarildo jamais foi localizado.
Foram arroladas nove testemunhas de acusação e 20 de defesa. Após os depoimentos de todas as testemunhas, os réus serão interrogados. O processo tramita na 35ª Vara Criminal do Rio.
Do total de 25 PMs denunciados, quatro respondem por tortura seguida de morte. Oito são acusados de omissão - teriam condições de parar a tortura e nada fizeram para cessá-la.
Houve ainda 17 denunciados por ocultação de cadáver, quatro por fraude processual e 13 por formação de quadrilha. Entre os acusados estão o major Edson Santos e o tenente Luiz Medeiros, então comandante e subcomandante da UPP Rocinha à época dos fatos.
Rio - Está marcada para as 14h desta quinta-feira, 20, a primeira audiência de instrução e julgamento dos 25 policiais militares acusados de envolvimento no sumiço do pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio.
A vítima está desaparecida desde a noite de 14 de julho do ano passado, quando foi levado de sua casa à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade "para averiguação". O corpo de Amarildo jamais foi localizado.
Foram arroladas nove testemunhas de acusação e 20 de defesa. Após os depoimentos de todas as testemunhas, os réus serão interrogados. O processo tramita na 35ª Vara Criminal do Rio.
Do total de 25 PMs denunciados, quatro respondem por tortura seguida de morte. Oito são acusados de omissão - teriam condições de parar a tortura e nada fizeram para cessá-la.
Houve ainda 17 denunciados por ocultação de cadáver, quatro por fraude processual e 13 por formação de quadrilha. Entre os acusados estão o major Edson Santos e o tenente Luiz Medeiros, então comandante e subcomandante da UPP Rocinha à época dos fatos.