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PMDB prepara plano para a política da área social

O plano se chama "Travessia Social" e deverá conter políticas para a geração de emprego e renda


	Michel Temer: documento com diretrizes sociais foi criado nos moldes do Uma Ponte Para o Futuro, que contém a linha de pensamento do partido para a economia
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: documento com diretrizes sociais foi criado nos moldes do Uma Ponte Para o Futuro, que contém a linha de pensamento do partido para a economia (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2016 às 09h47.

São Paulo - O PMDB prepara um documento com diretrizes para sua política social, a ser implantada caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado no Senado e o vice Michel Temer venha a assumir a presidência.

O plano se chama Travessia Social e deverá conter, entre outras coisas, políticas para geração de emprego e renda e a previsão de ampliação do valor do benefício do programa Bolsa Família, além de mecanismos de reingresso dos beneficiados ao mercado de trabalho.

Conforme revelou o Estado na última terça-feira, a área social é um dos eixos fundamentais do novo plano de governo que o grupo de Michel Temer elabora para o País caso venha a ocupar a Presidência.

O plano para área social foi elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães sob a coordenação do ex-ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, presidente da entidade.

Trata-se de um documento nos moldes do Uma Ponte Para o Futuro, que contém a linha de pensamento do partido para setores da macroeconomia, mas voltado para a área social. O texto contou com a participação de ao todo 30 pessoas, entre eles o economista Ricardo Paes de Barros, cotado para assumir ministério num eventual governo Temer.

"Está praticamente pronto. Só estamos esperando o momento oportuno para lançar", disse Moreira Franco, lembrando que qualquer movimentação de auxiliares próximos ao vice-presidente Michel Temer está sendo interpretada como golpista.

Segundo o ex-ministro, o plano estabelece políticas públicas para os 5% da população brasileira que depende do setor público. "O programa Bolsa Família, por exemplo, está defasado. Não considerou a inflação do período. Seu último aumento foi em 2014 e hoje está em 77 reais".

Conforme mostrou o Estado, Temer escolheu a área social como prioridade numa resposta às acusações que sofreu do PT e do Palácio do Planalto de que planeja acabar com o Bolsa Família e outros programas.

O vice-presidente quer fazer uma reformulação do setor, sem eliminar políticas publicas. Daí a ideia de indicar Paes de Barros, um dos criadores do Bolsa Família, para a eventual equipe ministerial do peemedebista. Outros eixos fundamentais serão infraestrutura e economia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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