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PM que atirou em homem pelas costas tem prisão decretada

Outro policial, que jogou homem de ponte em São Paulo, já foi preso

Policiais de São Paulo serão levados ao Presídio Militar após decretos de prisão por casos de violência (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

Publicado em 5 de dezembro de 2024 às 18h30.

Última atualização em 5 de dezembro de 2024 às 18h34.

A Justiça de São Paulo decretou, nesta quinta-feira, 5, a prisão de dois policiais militares envolvidos em episódios de violência na zona sul da capital. Os casos envolvem um homicídio e uma agressão, ambos durante operações de segurança.

Em um dos casos, ocorrido na quarta-feira, 3  um policial foi acusado de matar um homem a tiros pelas costas, após flagrá-lo cometendo um furto em um estabelecimento comercial. Imagens de câmeras de segurança ajudaram nas investigações, conduzidas pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

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O inquérito apura os detalhes do caso, que incluem a tentativa de fuga do suspeito, que foi alvejado enquanto tentava escapar. A Polícia Militar acompanha a investigação, e diligências seguem para localizar uma testemunha chave que esbarrou na vítima durante sua fuga.

Com base no pedido da Corregedoria, a Justiça decretou a prisão do policial militar. O acusado será levado para o Presídio Militar Romão Gomes, onde aguardará o andamento do processo.

Segundo PM acusado de jogar homem de ponte é preso

O segundo caso envolve um PM acusado de jogar um homem de uma ponte durante uma abordagem policial na segunda-feira, 2. O episódio gerou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM), que está sendo conduzido pela Polícia Militar.

A Corregedoria da PM colheu os depoimentos de todos os 13 policiais envolvidos na ocorrência e, com base nas investigações, solicitou a prisão do responsável. A Justiça aceitou o pedido e também decretou a prisão do policial, que será levado ao Presídio Romão Gomes.

Além da investigação interna da Polícia Militar, a Polícia Civil, por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), está apurando o caso e tentando localizar e ouvir a vítima da agressão.

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