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PM quase foi confundido com ameaça na abertura da Copa

Homem quase foi atingido por um atirador, mas incidente não passou de um alarme falso, segundo as autoridades

Torcedores são vistos em partida entre Coreia do Sul e Bélgica, na Arena Cortinthians (Odd Andersen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 17h09.

Rio de Janeiro - Um homem armado posicionado perto da tribuna onde estavam as autoridades no dia da abertura da Copa do Mundo , deixou a segurança em estado de alerta e quase foi atingido por um atirador, mas o incidente não passou de um alarme falso, segundo as autoridades.

O homem que desencadeou pânico em 12 de junho na Arena Corinthians era um policial enviado para reforçar a segurança na área.

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"Um atirador de elite da Polícia Civil detectou em uma área proibida a presença de alguém portando uma arma e vestindo um colete à prova de balas da Polícia Militar. Como essa área era de acesso às autoridades - não apenas à presidente Dilma Rousseff mas a todos os chefes de Estado -, o atirador pediu permissão para atirar", de acordo com o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

"Essa autorização foi negada para que primeiro fosse averiguado de quem se tratava. Identificou-se que era um policial militar, que mais tarde foi retirado da área", acrescentou o ministro.

A Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo explicou em um comunicado à imprensa que se tratou de "uma falha de comunicação, que foi rapidamente superada sem maiores consequências", acrescentando que em momento algum esteve em risco a segurança de agentes ou torcedores.

A secretaria esclareceu que o atirador não chegou a iniciar nem a primeira etapa do protocolo de intervenção, que consiste em carregar a arma, que por segurança sempre está descarregada. O segundo passo é colocar o alvo na mira e o terceiro atirar.

A Polícia Civil é responsável pela investigação de crimes, enquanto a Polícia Militar pela segurança pública. Mas durante a Copa do Mundo todos os agentes executam várias tarefas de segurança. O atirador da Polícia Civil faz parte do Grupo Especial de Resgate.

Conforme detalhado pelo jornal Folha de São Paulo, o policial militar que causou a confusão é membro do Grupo de Ações Táticas e havia sido mobilizado para reforçar a segurança no setor.

De acordo com a Folha, a Polícia Militar explicou que seu agente estava no local com a autorização de superiores, inspecionando o setor devido a um alerta de bomba que não foi confirmado.

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