PM e professores em greve entram em confronto em Curitiba
Professores estaduais e policiais militares do Paraná entraram em confronto na madrugada e na manhã de hoje
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2015 às 20h55.
Brasília - Policiais militares e professores da rede estadual de ensino do Paraná , em greve desde ontem (27), entraram em confronto na madrugada e na manhã de hoje (28) nas proximidades da Assembleia Legislativa do estado, em Curitiba , onde será votado um projeto de lei que pretende alterar a previdência dos servidores estaduais.
Por volta das 11h, eles tentaram chegar ao prédio com um caminhão de som. Entretanto, a Polícia Militar ( PM ) traçou um perímetro de segurança em torno da Assembleia e a entrada do caminhão de som foi impedida.
Segundo o Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), quando um caminhão tentou furar o bloqueio, começou a confusão. “Nesse momento, a polícia jogou bombas de gás, [utilizou] sprays de pimenta, [disparou] balas de borracha e [atacou com] cacetetes os manifestantes. Os professores não reagiram”, disse Luiz Fernando Rodrigues, da direção do sindicato. Um jato de água também foi jogado nos manifestantes.
Em seguida, os policiais recuaram o bloqueio e permitiram a entrada do caminhão de som na rua em frente à Assembleia. Policiais e professores já haviam entrado em confronto na madrugada, também em função de um caminhão de som. A PM pedia a retirada do carro do perímetro, mas os professores tentaram impedir. De acordo com Rodrigues, o caminhão de som é importante para organizar os manifestantes.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de Paraná informou que estava cumprindo “uma ordem do Tribunal de Justiça do Paraná concedida para a Assembleia Legislativa em que garante o livre exercício dos poderes constituídos pela legislação”.
A corporação acrescentou que “vai agir com o devido respeito aos professores, em consonância com o livre direito constitucional de manifestação, mas com o devido rigor com qualquer pessoa que venha a danificar o patrimônio público e privado”.
Os professores permanecem em frente à Assembleia e não houve novos confrontos. Eles entraram em greve contra o projeto encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual.
O governo paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.
“Os servidores são contra o projeto, porque isso vai tirar dinheiro da aposentadoria para melhorar as contas do governo”, disse Rodrigues. A votação do projeto foi suspensa e deve continuar amanhã na Assembleia Legislativa do Paraná. Ônibus de diversas cidades paranenses estão indo para Curitiba para participar da manifestação prevista para amanhã. O governo estadual também está deslocando policiais do interior do estado para a capital para reforçar o efetivo durante o protesto.
O secretário da Casa Civil, Eduardo Sciarra, disse em nota que o projeto proposto pelo governo estadual é a melhor opção para a previdência estadual. “A medida é totalmente adequada e não trará nenhum prejuízo aos servidores públicos”, garantiu. Segundo o governo, a expectativa é economizar R$ 1,5 bilhão anualmente.
No início do ano, os profissionais da rede estadual de ensino ficaram em greve por 29 dias contra projeto semelhante do governo do Paraná, além de outras reividicações. Na época, eles chegaram a ocupar o plenário da Assembleia Legislativa.
Brasília - Policiais militares e professores da rede estadual de ensino do Paraná , em greve desde ontem (27), entraram em confronto na madrugada e na manhã de hoje (28) nas proximidades da Assembleia Legislativa do estado, em Curitiba , onde será votado um projeto de lei que pretende alterar a previdência dos servidores estaduais.
Por volta das 11h, eles tentaram chegar ao prédio com um caminhão de som. Entretanto, a Polícia Militar ( PM ) traçou um perímetro de segurança em torno da Assembleia e a entrada do caminhão de som foi impedida.
Segundo o Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), quando um caminhão tentou furar o bloqueio, começou a confusão. “Nesse momento, a polícia jogou bombas de gás, [utilizou] sprays de pimenta, [disparou] balas de borracha e [atacou com] cacetetes os manifestantes. Os professores não reagiram”, disse Luiz Fernando Rodrigues, da direção do sindicato. Um jato de água também foi jogado nos manifestantes.
Em seguida, os policiais recuaram o bloqueio e permitiram a entrada do caminhão de som na rua em frente à Assembleia. Policiais e professores já haviam entrado em confronto na madrugada, também em função de um caminhão de som. A PM pedia a retirada do carro do perímetro, mas os professores tentaram impedir. De acordo com Rodrigues, o caminhão de som é importante para organizar os manifestantes.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de Paraná informou que estava cumprindo “uma ordem do Tribunal de Justiça do Paraná concedida para a Assembleia Legislativa em que garante o livre exercício dos poderes constituídos pela legislação”.
A corporação acrescentou que “vai agir com o devido respeito aos professores, em consonância com o livre direito constitucional de manifestação, mas com o devido rigor com qualquer pessoa que venha a danificar o patrimônio público e privado”.
Os professores permanecem em frente à Assembleia e não houve novos confrontos. Eles entraram em greve contra o projeto encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual.
O governo paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.
“Os servidores são contra o projeto, porque isso vai tirar dinheiro da aposentadoria para melhorar as contas do governo”, disse Rodrigues. A votação do projeto foi suspensa e deve continuar amanhã na Assembleia Legislativa do Paraná. Ônibus de diversas cidades paranenses estão indo para Curitiba para participar da manifestação prevista para amanhã. O governo estadual também está deslocando policiais do interior do estado para a capital para reforçar o efetivo durante o protesto.
O secretário da Casa Civil, Eduardo Sciarra, disse em nota que o projeto proposto pelo governo estadual é a melhor opção para a previdência estadual. “A medida é totalmente adequada e não trará nenhum prejuízo aos servidores públicos”, garantiu. Segundo o governo, a expectativa é economizar R$ 1,5 bilhão anualmente.
No início do ano, os profissionais da rede estadual de ensino ficaram em greve por 29 dias contra projeto semelhante do governo do Paraná, além de outras reividicações. Na época, eles chegaram a ocupar o plenário da Assembleia Legislativa.