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PM despeja acampamento da FNL em Quadra (SP)

A Polícia Militar demoliu 800 barracos de um acampamento da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL) no município de Quadra, região de Sorocaba

Tatuí, SP: o acampamento, o maior do movimento no Estado, havia sido montado na estrada municipal que liga a cidade a Tatuí (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 16h12.

Sorocaba - A Polícia Militar demoliu cerca de 800 barracos de um acampamento da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL) no município de Quadra, região de Sorocaba, nesta terça-feira, 14.

O acampamento, o maior do movimento no Estado, havia sido montado na estrada municipal que liga a cidade a Tatuí. A ordem de despejo foi dada pela Justiça em ação de reintegração de posse movida pela prefeitura.

A PM mobilizou um aparato com cerca de duzentos policiais, incluindo cavalaria e canil, com apoio de um helicóptero, para cumprir a liminar.

Quando a tropa chegou, pouco mais de 100 famílias estavam no local.

A maior parte dos sem-terra, entre eles o líder da FNL José Rainha Júnior, havia seguido em caravana para Brasília , para cobrar do governo federal mais rapidez na reforma agrária.

O militante da Frente, Adão Vilmar Antunes, reclamou que os policiais não deram tempo para que os bens fossem retirados dos barracos. "Passaram o trator em cima de móveis, colchões e alimentos", disse. O prefeito Carlos Vieira de Andrade ( DEM ) disse que os sem-terra foram notificados há mais de um mês sobre a data do despejo e tiverem tempo suficiente para retirar as coisas.

Segundo ele, a prefeitura mobilizou caminhões e ônibus para transportar as famílias e seus pertences até outro acampamento, no bairro Guaraná. A PM informou que os sem-terra atearam fogo a canaviais na região como possível represália ao despejo. Antunes confirmou a queima de canaviais, mas negou a participação dos acampados.

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O acampamento, o maior do movimento no Estado, havia sido montado na estrada municipal que liga a cidade a Tatuí. A ordem de despejo foi dada pela Justiça em ação de reintegração de posse movida pela prefeitura.

A PM mobilizou um aparato com cerca de duzentos policiais, incluindo cavalaria e canil, com apoio de um helicóptero, para cumprir a liminar.

Quando a tropa chegou, pouco mais de 100 famílias estavam no local.

A maior parte dos sem-terra, entre eles o líder da FNL José Rainha Júnior, havia seguido em caravana para Brasília , para cobrar do governo federal mais rapidez na reforma agrária.

O militante da Frente, Adão Vilmar Antunes, reclamou que os policiais não deram tempo para que os bens fossem retirados dos barracos. "Passaram o trator em cima de móveis, colchões e alimentos", disse. O prefeito Carlos Vieira de Andrade ( DEM ) disse que os sem-terra foram notificados há mais de um mês sobre a data do despejo e tiverem tempo suficiente para retirar as coisas.

Segundo ele, a prefeitura mobilizou caminhões e ônibus para transportar as famílias e seus pertences até outro acampamento, no bairro Guaraná. A PM informou que os sem-terra atearam fogo a canaviais na região como possível represália ao despejo. Antunes confirmou a queima de canaviais, mas negou a participação dos acampados.

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