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Planos de saúde quitam menos de 1% de empréstimos da ANS

Apenas 8% das empresas socorridas se recuperaram de problemas financeiros

A maioria dos empréstimos feitos pela ANS aos planos de saúde ainda não foi quitada (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 10h07.

São Paulo - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) repassou para operadoras de saúde com problemas financeiros e em liquidação extrajudicial o equivalente a R$ 33,64 milhões entre 2005 e 2009, mas apenas 8% das empresas socorridas se recuperaram. Além de pouco resultado prático, a esmagadora maioria dos empréstimos ainda não foi quitada. Até agora, a ANS conseguiu reaver menos de 1% do total do dinheiro repassado: R$ 304,7 mil.

A quantia foi paga por 6 das 170 operadoras que estavam em direção fiscal, uma espécie de intervenção prevista em lei, que a ANS declara para operadoras com as contas em desequilíbrio. Dos recursos passados para 339 empresas em liquidação extrajudicial, nada foi devolvido.

O presidente da ANS, Maurício Ceschin, afirma que o acompanhamento das contas das operadoras é rotina. "O sistema está sempre se aprimorando", defende-se. Ele reconhece a demora das operadoras no pagamento dos empréstimos e o baixo índice de recuperação das que entram em direção técnica e fiscal. Ceschin argumenta que números têm de ser analisados com cuidado. "Cada empresa que sai da crise evita impactos nos consumidores e no mercado. Ao recuperarmos uma empresa, evitamos a desassistência de muitas pessoas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A quantia foi paga por 6 das 170 operadoras que estavam em direção fiscal, uma espécie de intervenção prevista em lei, que a ANS declara para operadoras com as contas em desequilíbrio. Dos recursos passados para 339 empresas em liquidação extrajudicial, nada foi devolvido.

O presidente da ANS, Maurício Ceschin, afirma que o acompanhamento das contas das operadoras é rotina. "O sistema está sempre se aprimorando", defende-se. Ele reconhece a demora das operadoras no pagamento dos empréstimos e o baixo índice de recuperação das que entram em direção técnica e fiscal. Ceschin argumenta que números têm de ser analisados com cuidado. "Cada empresa que sai da crise evita impactos nos consumidores e no mercado. Ao recuperarmos uma empresa, evitamos a desassistência de muitas pessoas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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