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Planos de saúde populares só beneficiam empresas, diz CFM

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem defendido a criação de planos de saúde mais baratos como forma de desafogar a rede pública

Ricardo Barros: o ministro da Saúde tem defendido a criação de planos de saúde mais baratos como forma de desafogar a rede pública (Lúcio Bernardo JR/ Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 19h24.

O Conselho Federal de Medicina criticou hoje (5) a proposta do Ministério da Saúde de criar planos de saúde populares. Para a entidade médica, os serviços só beneficiariam os empresários da saúde suplementar.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem defendido a criação de planos de saúde mais baratos como forma de desafogar a rede pública, já que mais pessoas iriam para o atendimento privado.

Hoje, o ministério criou um grupo de trabalho para discutir o formato destes planos populares, mas a ideia inicial é que tenham cobertura menor do que a estabelecida atualmente como obrigatória pela Agência Nacional de Saúde.

Para o CFM, a proposta não é a solução para os problemas do Sistema Único de Saúde, pois os planos populares seriam limitados a consultas ambulatoriais e a exames subsidiários de menor complexidade.

“Portanto, não evitarão a procura pela rede pública ou impacto prejudicial ao financiamento do SUS”, disse a entidade em nota.

Críticas

O conselho argumenta que o fortalecimento da rede pública passa pelo aumento de verbas, aperfeiçoamento de mecanismos de gestão, criação de políticas públicas de valorização profissional e pelo combate à corrupção.

O Conselho Nacional de Saúde e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva também se manifestaram contra a proposta do ministro. Segunda as entidades, os planos de saúde econômicos enfraqueceriam o SUS, que precisa de mais financiamento.

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O Conselho Federal de Medicina criticou hoje (5) a proposta do Ministério da Saúde de criar planos de saúde populares. Para a entidade médica, os serviços só beneficiariam os empresários da saúde suplementar.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem defendido a criação de planos de saúde mais baratos como forma de desafogar a rede pública, já que mais pessoas iriam para o atendimento privado.

Hoje, o ministério criou um grupo de trabalho para discutir o formato destes planos populares, mas a ideia inicial é que tenham cobertura menor do que a estabelecida atualmente como obrigatória pela Agência Nacional de Saúde.

Para o CFM, a proposta não é a solução para os problemas do Sistema Único de Saúde, pois os planos populares seriam limitados a consultas ambulatoriais e a exames subsidiários de menor complexidade.

“Portanto, não evitarão a procura pela rede pública ou impacto prejudicial ao financiamento do SUS”, disse a entidade em nota.

Críticas

O conselho argumenta que o fortalecimento da rede pública passa pelo aumento de verbas, aperfeiçoamento de mecanismos de gestão, criação de políticas públicas de valorização profissional e pelo combate à corrupção.

O Conselho Nacional de Saúde e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva também se manifestaram contra a proposta do ministro. Segunda as entidades, os planos de saúde econômicos enfraqueceriam o SUS, que precisa de mais financiamento.

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