Brasil

"Plano A, B e C é aprovação da PEC", afirma Rui Costa

O STF também concluiu o julgamento do orçamento secreto nesta segunda-feira, declarando o instrumento inconstitucional

Rui-Costa (Raul Golinelli/Governo da Bahia/Reprodução)

Rui-Costa (Raul Golinelli/Governo da Bahia/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de dezembro de 2022 às 17h46.

Última atualização em 19 de dezembro de 2022 às 17h55.

O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), enfatizou nesta segunda-feira, 19, que o novo governo continua trabalhando pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição, apesar da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que estabeleceu que os pagamentos do Bolsa Família não estão limitados pelo teto de gastos.

"A turma está negociando. O plano A, B e C é a aprovação da PEC" afirmou Costa, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o governo de transição. "[A decisão de Gilmar] fortalece o plano A", completou.

O STF também concluiu o julgamento do orçamento secreto nesta segunda-feira, declarando o instrumento inconstitucional.

Questionado se as decisões do Supremo mudam a relação de forças entre o novo governo e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Costa respondeu que "não se trata de medição de forças, mas de diálogo". "Vamos continuar dialogando", acrescentou.

Costa ainda repetiu que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar ainda nesta semana "a maioria" dos ministros que faltam para completar o governo que toma posse no dia 1º de janeiro.

LEIA TAMBÉM:

Governo Lula terá 37 ministérios, dois a menos que recorde de Dilma

Semana decisiva vai ‘destravar’ formação de governo Lula

Acompanhe tudo sobre:Arthur LiraGilmar MendesSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022