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Planalto responde a Cunha e espera imparcialidade na Câmara

Governo diz esperar que posição do presidente da Câmara seja pessoal e não se reflita em suas ações à frente da Casa

"O presidente da Câmara anunciou uma posição de cunho estritamente pessoal", dizia a nota divulgada pelo Palácio do Planalto (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 15h51.

Brasília - O governo disse esperar que a posição do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha , de anunciar rompimento com o governo, seja uma posição pessoal e que não se reflita nas ações de Cunha à frente da Casa, diz nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

"O presidente da Câmara anunciou uma posição de cunho estritamente pessoal. O Governo espera que esta posição não se reflita nas decisões e nas ações da presidência da Câmara, que devem ser pautados pela imparcialidade e pela impessoalidade”, diz a nota.

Além de defender a harmonia entre os Três Poderes, a manifestação lembra que o PMDB participou da sustentação do governo federal, desde a primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nota cita a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, de ministros e parlamentares do partido de Cunha, dizendo que eles “tiveram e continuam tendo um papel importante no governo”.

“E, neste momento em que importantes desafios devem ser enfrentados pelo país, os Poderes devem agir com comedimento, razoabilidade e equilíbrio na formulação das leis e das políticas públicas”, escreveu a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

“O governo sempre teve e tem atuado com total isenção em relação às investigações realizadas pelas autoridades competentes, só intervindo quando há indícios de abuso ou desvio de poder praticados por agentes que atuam no campo das suas atribuições”, informa.

A nota explica que a Receita Federal integra a força-tarefa que participa das investigações da Operação Lava Jato, “atuando no âmbito das suas competências legais, em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, seguindo determinações dos órgãos responsáveis pelas investigações”.

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"O presidente da Câmara anunciou uma posição de cunho estritamente pessoal. O Governo espera que esta posição não se reflita nas decisões e nas ações da presidência da Câmara, que devem ser pautados pela imparcialidade e pela impessoalidade”, diz a nota.

Além de defender a harmonia entre os Três Poderes, a manifestação lembra que o PMDB participou da sustentação do governo federal, desde a primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nota cita a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, de ministros e parlamentares do partido de Cunha, dizendo que eles “tiveram e continuam tendo um papel importante no governo”.

“E, neste momento em que importantes desafios devem ser enfrentados pelo país, os Poderes devem agir com comedimento, razoabilidade e equilíbrio na formulação das leis e das políticas públicas”, escreveu a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

“O governo sempre teve e tem atuado com total isenção em relação às investigações realizadas pelas autoridades competentes, só intervindo quando há indícios de abuso ou desvio de poder praticados por agentes que atuam no campo das suas atribuições”, informa.

A nota explica que a Receita Federal integra a força-tarefa que participa das investigações da Operação Lava Jato, “atuando no âmbito das suas competências legais, em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, seguindo determinações dos órgãos responsáveis pelas investigações”.

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