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Planalto investe em aprovação de agenda contra crise

A ordem no governo é acelerar a votação de medidas do ajuste fiscal e de estruturantes para a economia

Dilma Rousseff: a ordem no governo é acelerar a votação de medidas do ajuste fiscal e de estruturantes para a economia (Andressa Anholete / AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 10h05.

Brasília - Em meio ao cerco ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , o Palácio do Planalto aposta na aprovação da agenda econômica no Congresso este ano para superar a crise por que passa o país e sepultar de vez qualquer tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O discurso, costurado por Dilma com ministros e aliados no Legislativo, é que a oposição não tem projeto para o país e continua a adotar a tática de desgaste político, agora centrando fogo em Lula para atingi-la.

A ordem no governo é acelerar a votação de medidas do ajuste fiscal e de estruturantes para a economia, como a volta da CPMF , a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a reforma da Previdência, como forma de criar condições mais favoráveis ainda este ano para a retomada do crescimento e evitar o aumento do desemprego e da inflação.

No caso das investigações que envolvem Lula, Dilma acertou com o ex-presidente, em encontro entre os dois na semana passada, fazer uma defesa moderada do seu fiador político. No sábado, ela seguiu o roteiro disse que Lula "está sendo objeto de uma grande injustiça".

Para mostrar que não está parada, Dilma terá uma série de reuniões a partir desta segunda-feira, 15. Pela manhã, se reúne no Planalto com ministros da coordenação política para discutir a agenda do Congresso, a situação de Lula e fazer um balanço das ações de combate ao Aedes aegypti.

No início da noite, receberá os líderes de partidos da base do Senado e, amanhã de manhã, as lideranças aliadas na Câmara.

"Nossa preocupação central é votar as matérias que apontam para a retomada do crescimento da economia brasileira", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Para ele, a tentativa da oposição de convocar Lula demonstra que ela não tem projeto e nem sequer se preocupa com o futuro do país. "A campanha de perseguição ao ex-presidente só tem um único objetivo, tentar evitar a eleição dele em 2018."

Para o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), a tentativa da oposição de convocar Lula para a CPI do Carf é "mais uma manobra diversionista".

"É mais um esforço do (Eduardo) Cunha, do PSDB e do DEM de desviar a atenção do que de fato é relevante para o país, que é a agenda de medidas econômicas", afirmou. "Óbvio que é um diversionismo. Ano passado esse grupo do Cunha passou o ano inteiro espetacularizando CPI", declarou.

Florence disse ainda que há apenas "tentativas de encontrarem pistas contra Lula". "E todas estão sendo malsucedidas", afirmou. "A oposição tenta surfar em um noticiário ilegal e difamatório", criticou.

Para o líder do PT, o esforço dos oposicionistas tenta desconstruir a imagem de Lula para evitar a vitória do ex-presidente nas próximas eleições. "É um ataque vil a um dos maiores líderes deste país, que já está posto como pré-candidato."

A defesa de Dilma a Lula foi bem vista pelo líder do PT na Câmara. Segundo ele, a presidente, o governo e o PT têm a obrigação de defender o ex-presidente. "Defender Lula é defender a democracia", disse Florence, que vai conversar amanhã com a bancada para traçar estratégias de defesa de Lula.

Uma das decisões pendentes é se os deputados do PT vão a São Paulo acompanhar o depoimento dele na quarta-feira no caso da suposta ocultação de patrimônio da compra do tríplex no Guarujá ao Ministério Público de São Paulo.

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No caso das investigações que envolvem Lula, Dilma acertou com o ex-presidente, em encontro entre os dois na semana passada, fazer uma defesa moderada do seu fiador político. No sábado, ela seguiu o roteiro disse que Lula "está sendo objeto de uma grande injustiça".

Para mostrar que não está parada, Dilma terá uma série de reuniões a partir desta segunda-feira, 15. Pela manhã, se reúne no Planalto com ministros da coordenação política para discutir a agenda do Congresso, a situação de Lula e fazer um balanço das ações de combate ao Aedes aegypti.

No início da noite, receberá os líderes de partidos da base do Senado e, amanhã de manhã, as lideranças aliadas na Câmara.

"Nossa preocupação central é votar as matérias que apontam para a retomada do crescimento da economia brasileira", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Para ele, a tentativa da oposição de convocar Lula demonstra que ela não tem projeto e nem sequer se preocupa com o futuro do país. "A campanha de perseguição ao ex-presidente só tem um único objetivo, tentar evitar a eleição dele em 2018."

Para o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), a tentativa da oposição de convocar Lula para a CPI do Carf é "mais uma manobra diversionista".

"É mais um esforço do (Eduardo) Cunha, do PSDB e do DEM de desviar a atenção do que de fato é relevante para o país, que é a agenda de medidas econômicas", afirmou. "Óbvio que é um diversionismo. Ano passado esse grupo do Cunha passou o ano inteiro espetacularizando CPI", declarou.

Florence disse ainda que há apenas "tentativas de encontrarem pistas contra Lula". "E todas estão sendo malsucedidas", afirmou. "A oposição tenta surfar em um noticiário ilegal e difamatório", criticou.

Para o líder do PT, o esforço dos oposicionistas tenta desconstruir a imagem de Lula para evitar a vitória do ex-presidente nas próximas eleições. "É um ataque vil a um dos maiores líderes deste país, que já está posto como pré-candidato."

A defesa de Dilma a Lula foi bem vista pelo líder do PT na Câmara. Segundo ele, a presidente, o governo e o PT têm a obrigação de defender o ex-presidente. "Defender Lula é defender a democracia", disse Florence, que vai conversar amanhã com a bancada para traçar estratégias de defesa de Lula.

Uma das decisões pendentes é se os deputados do PT vão a São Paulo acompanhar o depoimento dele na quarta-feira no caso da suposta ocultação de patrimônio da compra do tríplex no Guarujá ao Ministério Público de São Paulo.

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