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Pizzolato entra com novo recurso contra extradição

Depositado em caráter de urgência, o recurso será analisado pelo juiz de turno que pode acolher ou não o pedido

Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil: recurso será analisado pelo juiz de turno que pode acolher ou não o pedido (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 09h55.

Roma - A defesa do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato , condenado por envolvimento no mensalão, entrou com recurso nesta sexta-feira, 12, para tentar impedir sua extradição ao Brasil. A apelação foi feita ao Conselho de Estado, segunda e última instância da justiça administrativa.

A liminar foi depositada um pouco antes do meio-dia (7h no horário de Brasília), quando fecha o departamento de recursos do Conselho. Pizzolato atualmente está preso em Modena.

Depositado em caráter de urgência, o recurso será analisado pelo juiz de turno que pode acolher ou não o pedido. Em casos urgentes, a resposta pode ser dada inclusive aos sábados pelo juiz de plantão.

Caso seja acolhido o pedido, a extradição poderá ser suspensa novamente até a data da audiência - ou Pizzolato poderá ser mandado de volta ao Brasil para aguardar o julgamento do caso.

Os advogados do ex-diretor estão correndo contra o tempo, porque o governo brasileiro já acenou que virá busca-lo na segunda-feira, 15, primeiro dia do prazo estipulado para a extradição.

Segundo Vladimir Aras, secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (PGR), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot já articulou com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal vá buscar Pizzolato "no primeiro minuto do primeiro dia de prazo".

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional do Lazio não acolheu o recurso apresentado pela defesa e autorizou a extradição. A partir da próxima segunda-feira, o governo brasileiro tem 20 dias para providenciar o retorno de Pizzolato.

O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Henrique Pizzolato fugiu para a Itália com os documentos falsos do irmão morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.

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A liminar foi depositada um pouco antes do meio-dia (7h no horário de Brasília), quando fecha o departamento de recursos do Conselho. Pizzolato atualmente está preso em Modena.

Depositado em caráter de urgência, o recurso será analisado pelo juiz de turno que pode acolher ou não o pedido. Em casos urgentes, a resposta pode ser dada inclusive aos sábados pelo juiz de plantão.

Caso seja acolhido o pedido, a extradição poderá ser suspensa novamente até a data da audiência - ou Pizzolato poderá ser mandado de volta ao Brasil para aguardar o julgamento do caso.

Os advogados do ex-diretor estão correndo contra o tempo, porque o governo brasileiro já acenou que virá busca-lo na segunda-feira, 15, primeiro dia do prazo estipulado para a extradição.

Segundo Vladimir Aras, secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (PGR), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot já articulou com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal vá buscar Pizzolato "no primeiro minuto do primeiro dia de prazo".

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional do Lazio não acolheu o recurso apresentado pela defesa e autorizou a extradição. A partir da próxima segunda-feira, o governo brasileiro tem 20 dias para providenciar o retorno de Pizzolato.

O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Henrique Pizzolato fugiu para a Itália com os documentos falsos do irmão morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.

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