Brasil

Picciani será operado na terça para retirada de tumor na bexiga

O tempo de recuperação e período de licença do presidente da Alerj só serão definidos posteriormente à biópsia, que será feita após a cirurgia

Jorge Picciani: o anúncio de que o parlamentar tinha um tumor de cerca de 15 milímetros na bexiga foi feito na terça-feira passada (4) (Tomaz Silva/Reprodução)

Jorge Picciani: o anúncio de que o parlamentar tinha um tumor de cerca de 15 milímetros na bexiga foi feito na terça-feira passada (4) (Tomaz Silva/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de abril de 2017 às 19h06.

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), vai se submeter a uma cirurgia na terça-feira (11), pela manhã, para retirada de um tumor na bexiga.

De acordo com a Comunicação Social da Alerj, o oncologista Luiz Carlos Villas Boas informou que o procedimento deverá ser relativamente simples, por meio de videolaparoscopia, com duração média de quatro horas.

A videolaparoscopia é um procedimento de endoscopia no qual se visualiza a cavidade abdominal por meio de uma videocâmara em que é possível também fazer a intervenção cirúrgica.

Ainda conforme a nota, o tempo de recuperação e período de licença de Picciani da presidência da Alerj só serão definidos posteriormente à biópsia, que será feita após a cirurgia.

A comunicação informou que a licença de Picciani começará na própria terça-feira, quando o cargo passará a ser ocupado pelo 2º vice-presidente, André Ceciliano (PT), porque o 1º vice-presidente, Wagner Montes (PRB), está de licença.

O presidente da Alerj é o terceiro na linha sucessória para assumir o governo do estado do Rio.

O anúncio de que o parlamentar tinha um tumor de cerca de 15 milímetros na bexiga foi feito na terça-feira passada (4).

Naquele dia uma nota da subdiretoria de Comunicação Social da Alerj informou que o tumor está localizado no mesmo órgão em que o parlamentar teve um câncer no fim de 2010.

Picciani está a frente da presidência da Assembleia desde fevereiro de 2015.

Antes disso, ocupou o mesmo cargo em quatro mandatos consecutivos entre 2003 e 2010.

No dia 29, após ser alvo de um mandato de condução coercitiva, ele prestou depoimento à Polícia Federal dentro da Operação Quinto do Ouro, que descobriu um esquema de propinas pago a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e levou à prisão de cinco dos sete conselheiros do tribunal.

No dia seguinte ao seu depoimento, Picciani negou qualquer participação no esquema investigado pela Operação Quinto do Ouro em um discurso na Alerj.

Acompanhe tudo sobre:CâncerPolíticos brasileirosRio de JaneiroSaúde

Mais de Brasil

Estudo da Nasa aponta que Brasil pode ficar 'inabitável' em 50 anos; entenda

Temperatura acima de 30°C para 13 capitais e alerta de chuva para 4 estados; veja previsão

Discreta, Lu Alckmin descarta ser vice de Tabata: 'Nunca serei candidata'

Desconhecido, Novo PAC não decola e frustra expectativas de ganho político para o governo

Mais na Exame