PGR quer dividir denúncias de Delcídio em 20 casos separados
O pedido precisa ser autorizado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2016 às 18h11.
Brasília - A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) que as denúncias feitas pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido/MS), em sua delação premiada, sejam divididas em 20 casos.
O pedido precisa ser autorizado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF.
Caso a divisão seja aceita, cada um dos fatos passará a ser um processo independente. A procuradoria vai decidir como procederá em relação a cada um dos fatos relatados por Delcídio.
A delação do senador Delcídio do Amaral foi aceita pelo ministro do STF Teori Zavascki no último dia 15. No acordo, o senador se comprometeu a colaborar com as investigações da Lava Jato.
Prisão
O senador Delcídio do Amaral foi preso no dia 25 de novembro do ano passado depois que Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, entregou ao Ministério Público a gravação de uma reunião na qual Delcídio propunha o pagamento de R$ 50 mil por mês à família e um plano de fuga para o ex-diretor da Petrobras deixar o país.
Cerveró estava preso em Curitiba. O senador dizia poder interferir no caso, recorrendo a alguns ministros do Supremo para conseguir um habeas corpus para Nestor Cerveró.
Delcídio foi solto no dia 18 de fevereiro sob condição de se manter em casa, mas podendo deixar a sua residência para ir ao Senado. Desde então, ele está de licença médica.
A delação premiada é um instrumento pelo qual o acusado fornece informações para esclarecer os crimes investigados. Em troca, ele pode obter benefícios, tais como a redução de pena, se for condenado.
Brasília - A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) que as denúncias feitas pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido/MS), em sua delação premiada, sejam divididas em 20 casos.
O pedido precisa ser autorizado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF.
Caso a divisão seja aceita, cada um dos fatos passará a ser um processo independente. A procuradoria vai decidir como procederá em relação a cada um dos fatos relatados por Delcídio.
A delação do senador Delcídio do Amaral foi aceita pelo ministro do STF Teori Zavascki no último dia 15. No acordo, o senador se comprometeu a colaborar com as investigações da Lava Jato.
Prisão
O senador Delcídio do Amaral foi preso no dia 25 de novembro do ano passado depois que Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, entregou ao Ministério Público a gravação de uma reunião na qual Delcídio propunha o pagamento de R$ 50 mil por mês à família e um plano de fuga para o ex-diretor da Petrobras deixar o país.
Cerveró estava preso em Curitiba. O senador dizia poder interferir no caso, recorrendo a alguns ministros do Supremo para conseguir um habeas corpus para Nestor Cerveró.
Delcídio foi solto no dia 18 de fevereiro sob condição de se manter em casa, mas podendo deixar a sua residência para ir ao Senado. Desde então, ele está de licença médica.
A delação premiada é um instrumento pelo qual o acusado fornece informações para esclarecer os crimes investigados. Em troca, ele pode obter benefícios, tais como a redução de pena, se for condenado.