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PGR estuda federalizar crime de motim, diz Janot

Janot esteve com membros do Ministério Público Federal e Estadual, além de representantes dos governos estadual e federal para discutir soluções para crise

Rodrigo Janot: procurador-geral da República se reuniu neste sábado com autoridades estaduais e federais para discutir crise (Wilson Dias/ABr/Agência Brasil)

Rodrigo Janot: procurador-geral da República se reuniu neste sábado com autoridades estaduais e federais para discutir crise (Wilson Dias/ABr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de fevereiro de 2017 às 17h20.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2017 às 17h22.

Brasília - Após reunião com representantes do Ministério Público do Espírito Santo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgou uma nota na tarde deste sábado, 11, na qual anuncia a possibilidade de postular a federalização de crimes, como o de motim.

Na mensagem, a Procuradoria-Geral da República menciona "o grave comprometimento da ordem pública" em virtude das mortes, falta de transporte público, fechamento de órgãos públicos e comércio, "além do impasse gerado pela manutenção da paralisação e aquartelamento das forças estaduais".

Janot esteve neste Sábado com membros do Ministério Público Federal e Estadual, além de representantes dos governos estadual e federal para discutir soluções que ponham fim a paralisação da Polícia Militar. O procurador-geral diz que acredita na construção de uma solução pacífica e ressalta que as instituições demonstraram "que são capazes de dar essa resposta à sociedade".

"A reunião de hoje demonstra que as instituições estão trabalhando para garantir a ordem pública. O MPF, por meio da Procuradoria-Geral da República e da Procuradoria da República no Espírito Santo, está dando sua contribuição para resolver o problema de forma profissional, serena e equilibrada", disse o procurador-geral.

A crise na segurança pública do Espírito Santo já deixou 137 mortos em oito dias. Mesmo com o acordo fechado na noite de sexta-feira, 10, entre o governo estadual e as associações da PM, mulheres dos oficiais continuaram acampadas em frente ao Quartel Central da corporação em Vitória, impedindo a entrada e a saída dos policiais.

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