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PGR concorda em prorrogar por 60 dias inquérito contra Temer

Polícia Federal pediu prorrogação na investigação do presidente por suposto repasse de propina da Odebrecht para o MDB para as eleições de 2014

Michel Temer: contribuição de 10 milhões de reais para a sigla teria sido formalizada em jantar no Palácio do Jaburu, com a presença do presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 14 de junho de 2018 às 20h25.

Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manifestou-se a favor do pedido da Polícia Federal de prorrogar por 60 dias o inquérito que investiga o presidente Michel Temer por suposto repasse de propina da Odebrecht para o MDB para as eleições de 2014, informou à Reuters uma fonte com conhecimento direto do caso.

Caberá ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito no Supremo , decidir se aceita o pedido.

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A investigação envolve a suspeita de crime numa contribuição de 10 milhões de reais para o então PMDB, que teria sido formalizada em um jantar no Palácio do Jaburu, com a presença de Temer, do empresário Marcelo Odebrecht e dos hoje ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República) em 2014.

O presidente entrou para o rol de investigados desse inquérito em março, após Fachin ter aceitado pedido da procuradora-geral da República , Raquel Dodge, para inclui-lo. Inicialmente, o inquérito investigava apenas Padilha e Moreira.

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