Brasil

Pfizer espera início de vacinação assim que Anvisa aprovar uso emergencial

No Congresso, o chefe da Pfizer no Brasil disse acreditar que as tratativas estão avançadas e que um memorando de entendimento pode sair nesta semana

Vacina da Pfizer contra covid-19 (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

Vacina da Pfizer contra covid-19 (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 16h13.

O presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse nesta terça-feira estar otimista com negociações que a farmacêutica mantém com o governo brasileiro para a compra de vacinas contra a Covid-19.

Murillo afirmou, em audiência no Congresso, acreditar que as tratativas estão avançadas e que um memorando de entendimento pode ser assinado ainda nesta semana. Segundo ele, a empresa trabalha para começar a vacinar a população assim que for concedida aprovação de uso emergencial pela Anvisa.

"Estou muito, muito otimista porque o governo brasileiro e a Pfizer avançam nas tratativas na intenção de compra de até 70 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19", afirmou Murillo.

"Os termos já estão bem adiantados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção. O contrato final seria assinado somente posterior autorização da Anvisa", acrescentou.

O Ministério da Saúde anunciou na véspera estar em negociações com a empresa para compra de 70 milhões de doses de sua vacina, a primeira do mundo a ser aprovada para uso em larga escala contra a Covid-19, no Reino Unido.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse mais cedo nesta terça que o governo federal prevê receber 8,5 milhões de doses da vacina no primeiro semestre de 2021.

Acompanhe tudo sobre:PfizerCongressoCoronavírusvacina contra coronavírus

Mais de Brasil

Perícia da PF sobre exames de Bolsonaro será enviada ao STF na próxima semana

Vieira afirma que bancada do MDB no Senado se manifestará contra PL da Dosimetria

STF determina que empregador e INSS paguem benefício a vítimas de violência doméstica

Sob risco em SP, Enel já saiu de Goiás após pressão por resultados ruins