PF vai investigar Samarco por barragens em Mariana
Mineradora será investigada pelo envolvimento em um dos maiores desastres ambientais do país
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2015 às 18h37.
Belo Horizonte - A Polícia Federal vai investigar a Samarco pelo rompimento das duas barragens de rejeitos de minério de ferro da empresa em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG) , em um dos maiores desastres ambientais do país.
Até o momento foram confirmadas as mortes de sete pessoas. Quatro corpos aguardam identificação e doze pessoas estão desaparecidas.
Em nota divulgada nesta terça-feira, 17, a Polícia Federal afirma ter instaurado inquérito policial "para apurar possível ocorrência do delito previsto no artigo 54, § 2º, incisos I, II e III, e 62, da Lei nº 9.605/98, tendo em vista suposta incidência de crime ambiental, decorrente de rompimento de barragens no município de Mariana/MG, visto que os dejetos teriam atingido o Rio Doce, que é bem da União (posto que banha mais de um Estado da Federação)".
A lei citada pela PF prevê sanções penais e administrativas por ações contra o meio ambiente.
O artigo 54 mencionado pela corporação prevê prisão de um a cinco anos para quem, entre outros pontos, "causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade".
Desde a semana passada, cidades ao longo do Rio Doce, como Governador Valadares, tiveram suspensão no fornecimento de água.
Já o artigo 62, também citado pela PF para justificar a abertura do inquérito, diz que destruir, inutilizar ou deteriorar "bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial", será punido com reclusão de um a três anos mais multa.
O parque estadual do Rio Doce, que fica no Vale do Aço, foi afetado pela poluição do curso d'água. A investigação foi pedido pelo Ministério Público Federal (MPF).
Belo Horizonte - A Polícia Federal vai investigar a Samarco pelo rompimento das duas barragens de rejeitos de minério de ferro da empresa em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG) , em um dos maiores desastres ambientais do país.
Até o momento foram confirmadas as mortes de sete pessoas. Quatro corpos aguardam identificação e doze pessoas estão desaparecidas.
Em nota divulgada nesta terça-feira, 17, a Polícia Federal afirma ter instaurado inquérito policial "para apurar possível ocorrência do delito previsto no artigo 54, § 2º, incisos I, II e III, e 62, da Lei nº 9.605/98, tendo em vista suposta incidência de crime ambiental, decorrente de rompimento de barragens no município de Mariana/MG, visto que os dejetos teriam atingido o Rio Doce, que é bem da União (posto que banha mais de um Estado da Federação)".
A lei citada pela PF prevê sanções penais e administrativas por ações contra o meio ambiente.
O artigo 54 mencionado pela corporação prevê prisão de um a cinco anos para quem, entre outros pontos, "causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade".
Desde a semana passada, cidades ao longo do Rio Doce, como Governador Valadares, tiveram suspensão no fornecimento de água.
Já o artigo 62, também citado pela PF para justificar a abertura do inquérito, diz que destruir, inutilizar ou deteriorar "bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial", será punido com reclusão de um a três anos mais multa.
O parque estadual do Rio Doce, que fica no Vale do Aço, foi afetado pela poluição do curso d'água. A investigação foi pedido pelo Ministério Público Federal (MPF).