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PF prende no RJ homem ligado à organização Abergil

Polícia Federal prendeu um israelense com ligações com a "Família Abergil", organização criminosa baseada em Israel com atividades criminosas do tipo lavagem de dinheiro

A quadrilha trazia carros do Uruguai e vendia como novos. Em São Paulo, a PF apreendeu 20 carros em uma concessionária e os agentes tentam cumprir mandado de prisão (Polícia Federal/Divulgação)

A quadrilha trazia carros do Uruguai e vendia como novos. Em São Paulo, a PF apreendeu 20 carros em uma concessionária e os agentes tentam cumprir mandado de prisão (Polícia Federal/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 15h08.

Rio de Janeiro - Após dois anos de investigação, uma operação da Polícia Federal prendeu um israelense com ligações com a "Família Abergil", organização criminosa baseada em Israel com atividades criminosas do tipo lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e de pessoas. Até o momento a PF prendeu 13 pessoas por crime de contrabando e comércio ilegal de pedras preciosas, crime contra a economia popular, formação de quadrilha, contra ordem tributária, lavagem de capitais, evasão de divisas, entre outros delitos.

Um israelense que vivia regularmente no país está entre os detidos, apesar de ser alvo de um pedido de extradição dos Estados Unidos. Ele foi detido em casa em um condomínio de luxo localizado na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a PF, três policiais militares foram presos sob acusação de proteger os integrantes da organização criminosa.

A quadrilha trazia carros usados do Uruguai e vendia como novos. Em São Paulo, a PF apreendeu 20 carros em uma concessionária e os agentes tentam cumprir um mandado de prisão. No Rio, uma concessionária de carros importados foi fechada. O israelense se estabeleceu no país em 2002 e no Rio fez ligações com banqueiros de bicho na exploração de máquinas de caça níqueis. "No Espírito Santo, a PF prendeu três pessoas e tenta localizar um procurado em Goiás".

A polícia falou sobre a dificuldade da operação. "Foi uma operação difícil pelo poderio econômico da quadrilha, a quantidade de bens e os vários estados onde o grupo atuava", disse o Superintendente da PF, Valmir Lemos. Ele estimou que os bens apreendidos somem mais de R$ 50 milhões.

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