Brasil

PF prende 5 policiais militares suspeitos de ajudar tráfico

Polícia Federal prendeu cinco policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, suspeitos de colaborarem com o comércio de drogas


	UPP na Rocinha: policiais seriam responsáveis por repassar informações sobre investigações à quadrilha que controla a venda de drogas na comunidade
 (Tânia Rego/Agência Brasil)

UPP na Rocinha: policiais seriam responsáveis por repassar informações sobre investigações à quadrilha que controla a venda de drogas na comunidade (Tânia Rego/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 13h40.

Rio de Janeiro - A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje (31) cinco policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, suspeitos de colaborarem com o comércio de drogas na comunidade da zona sul do Rio de Janeiro.

De acordo com nota divulgada pela PF, quatro policiais faziam parte do Grupo Tático de Proximidade da UPP, que é responsável por patrulhar a região, e um do setor de inteligência da unidade.

Ainda segundo a PF, os policiais seriam responsáveis por repassar informações sobre investigações e futuras operações à quadrilha que controla a venda de drogas na Rocinha.

Além das prisões, foram feitas buscas nos armários da sede da UPP na Rocinha.

Os cinco policiais serão indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF também prenderam a mulher do traficante Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem que, mesmo preso desde 2011, continua controlando a venda de drogas na comunidade.

Sua mulher é suspeita de repassar orientações de Nem para o restante da quadrilha.

Acompanhe tudo sobre:Polícia FederalPoliciaisRocinhaTráfico de drogasUPP

Mais de Brasil

Calor predomina no Centro-Sul e chuvas se intensificam no Nordeste; veja a previsão para terça-feira

Governo de SP pede para Gilmar Mendes derrubar liminar que impede escolas cívico-militares no estado

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento