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PF faz operação contra fraudes previdenciárias na Bahia

A operação vai cumprir três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, no combate a crimes de estelionatos

Crimes: com base no resultado das buscas, os investigados serão intimados a prestar esclarecimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal em Salvador (Divulgação/Polícia Federal)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 07h51.

São Paulo - A Polícia Federal deu início na manhã desta sexta-feira, em Camaçari (BA), uma operação para cumprir três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, no combate a crimes de estelionatos cometidos por meio de fraudes previdenciárias.

As investigações, feitas em conjunto com o Ministério da Previdência Social, através da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Risco (APEGR), identificaram o contador responsável pela inserção fraudulenta de vínculos extemporâneos no sistema do INSS. O contador gerava e transmitia, diretamente ou por meio dos cadastros em nome de diversas empresas, as Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP's) com dados falsos.

Para isso, utilizava uma "chave" (certificado digital), obtida junto à Caixa Econômica Federal(CEF), com a qual inseria dados de relações trabalhistas inexistentes e falsificava documentos, aumentando valores de contratos de trabalho ou mudando datas do início e término de relações empregatícias.

Após a criação do vínculo trabalhista fraudulento, o suposto segurado da Previdência Social dava entrada em requerimentos de aposentadoria por tempo de serviço ou de benefício por incapacidade, apresentando perante o INSS documentos falsos, entre eles carteira de trabalho com registro falso e recibos e contracheques falsos, na tentativa de comprovar as informações lançadas extemporaneamente no CNIS.

Durante as investigações outro integrante da organização foi detectado pelos policiais. Ele era responsável por falsificar e vender relatórios, atestados e receituários médicos, no intuito de fraudar o INSS, justificar faltas no trabalho e, até mesmo, adquirir medicamentos de uso controlado.

Com base no resultado das buscas nesta sexta-feira, os investigados serão intimados a prestar esclarecimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal em Salvador e, possivelmente, indiciados pela prática do crime de estelionato qualificado.

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São Paulo - A Polícia Federal deu início na manhã desta sexta-feira, em Camaçari (BA), uma operação para cumprir três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, no combate a crimes de estelionatos cometidos por meio de fraudes previdenciárias.

As investigações, feitas em conjunto com o Ministério da Previdência Social, através da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Risco (APEGR), identificaram o contador responsável pela inserção fraudulenta de vínculos extemporâneos no sistema do INSS. O contador gerava e transmitia, diretamente ou por meio dos cadastros em nome de diversas empresas, as Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP's) com dados falsos.

Para isso, utilizava uma "chave" (certificado digital), obtida junto à Caixa Econômica Federal(CEF), com a qual inseria dados de relações trabalhistas inexistentes e falsificava documentos, aumentando valores de contratos de trabalho ou mudando datas do início e término de relações empregatícias.

Após a criação do vínculo trabalhista fraudulento, o suposto segurado da Previdência Social dava entrada em requerimentos de aposentadoria por tempo de serviço ou de benefício por incapacidade, apresentando perante o INSS documentos falsos, entre eles carteira de trabalho com registro falso e recibos e contracheques falsos, na tentativa de comprovar as informações lançadas extemporaneamente no CNIS.

Durante as investigações outro integrante da organização foi detectado pelos policiais. Ele era responsável por falsificar e vender relatórios, atestados e receituários médicos, no intuito de fraudar o INSS, justificar faltas no trabalho e, até mesmo, adquirir medicamentos de uso controlado.

Com base no resultado das buscas nesta sexta-feira, os investigados serão intimados a prestar esclarecimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal em Salvador e, possivelmente, indiciados pela prática do crime de estelionato qualificado.

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