PF desmonta esquema que favorecia importadores
A suspeita é de que os envolvidos tenham movimentado cerca de R$ 100 milhões ilegalmente nos últimos anos
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 15h19.
Brasília - A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, 29, três doleiros no Recife (PE), acusados de operar esquema internacional de lavagem de dinheiro e evasão de divisas para favorecer empresários importadores.
A suspeita é de que os envolvidos tenham movimentado cerca de R$ 100 milhões ilegalmente nos últimos anos.
Durante as buscas da operação, batizada de "Grande Truque", os policiais apreenderam US$ 8 milhões na sede de uma transportadora de valores.
De acordo com a PF, os investigados subfaturavam o valor de produtos importados para recolher menos impostos à Receita Federal.
A diferença era paga aos fornecedores no exterior por meio de operações dólar-cabo, sem registro no Fisco e no Banco Central. Os nomes dos três presos, com prisão preventiva decretada pela Justiça, não foram divulgados.
Outras 14 pessoas, entre empresários e doleiros, estão sendo conduzidas para prestar depoimento e vão ser indiciadas. Além de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, os investigados são suspeitos de associação criminosa e constituição de instituições financeiras clandestinas. A apuração de eventuais crimes de sonegação dependerá de trabalhos adicionais da Receita.
O superintendente da PF em Pernambuco, Marcelo Diniz Cordeiro, disse não haver indícios de que o esquema tenha ligações com a Operação Lava Jato, que apura esquema bilionário de lavagem de dinheiro e foi pivô do escândalo que envolve o deputado André Vargas (PR), recém-desfiliado do PT, além do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
A PF descobriu que o esquema operava em vários países, entre eles China, Inglaterra, Itália, Bélgica e Portugal. Autoridades destes dois últimos países colaboraram com as investigações.
No Brasil, as buscas e as conduções de envolvidos para prestar depoimento estão ocorrendo também em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Brasília - A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, 29, três doleiros no Recife (PE), acusados de operar esquema internacional de lavagem de dinheiro e evasão de divisas para favorecer empresários importadores.
A suspeita é de que os envolvidos tenham movimentado cerca de R$ 100 milhões ilegalmente nos últimos anos.
Durante as buscas da operação, batizada de "Grande Truque", os policiais apreenderam US$ 8 milhões na sede de uma transportadora de valores.
De acordo com a PF, os investigados subfaturavam o valor de produtos importados para recolher menos impostos à Receita Federal.
A diferença era paga aos fornecedores no exterior por meio de operações dólar-cabo, sem registro no Fisco e no Banco Central. Os nomes dos três presos, com prisão preventiva decretada pela Justiça, não foram divulgados.
Outras 14 pessoas, entre empresários e doleiros, estão sendo conduzidas para prestar depoimento e vão ser indiciadas. Além de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, os investigados são suspeitos de associação criminosa e constituição de instituições financeiras clandestinas. A apuração de eventuais crimes de sonegação dependerá de trabalhos adicionais da Receita.
O superintendente da PF em Pernambuco, Marcelo Diniz Cordeiro, disse não haver indícios de que o esquema tenha ligações com a Operação Lava Jato, que apura esquema bilionário de lavagem de dinheiro e foi pivô do escândalo que envolve o deputado André Vargas (PR), recém-desfiliado do PT, além do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
A PF descobriu que o esquema operava em vários países, entre eles China, Inglaterra, Itália, Bélgica e Portugal. Autoridades destes dois últimos países colaboraram com as investigações.
No Brasil, as buscas e as conduções de envolvidos para prestar depoimento estão ocorrendo também em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.