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PF deflagra operação para combater crimes contra o Fisco

A fraude, informou a Receita, consistiria na mobilização de “laranjas”, pessoas utilizadas dar aparência de legalidade a atividades que contrariam a lei

Polícia Federal: os órgãos buscam apurar os indícios de crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro (Divulgação/Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 11h57.

Brasília - A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram hoje (terça-feira, 17) a Operação Salt, com o objetivo de combater organização criminosa suspeita de fraudar o Fisco.

Salt, palavra da língua inglesa que significa sal, faz referência ao principal ramo de atividades do grupo investigado.

Os dois órgãos buscam apurar, por meio da Operação Salt, os indícios de crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica, apropriação indébita de receita previdenciária, formação de quadrilha, fraude e lavagem de dinheiro.

A Receita informou também que participam da operação 38 servidores da Receita Federal e 86 policiais federais nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e da Paraíba, onde são cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas ligadas à organização criminosa.

A fraude, informou a Receita, consistiria na mobilização de “laranjas”, pessoas utilizadas dar aparência de legalidade a atividades que contrariam a lei.

Segundo as investigações, os “laranjas” ocupavam cargos na direção e na composição acionária das empresas.

Eram também utilizados em operações de compra e criação de empresas que só existem no papel, conhecidas como paper companies.

As paper companies serviriam para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas do grupo, uma vez que as empresas reais já possuem mais de R$ 400 milhões inscritos em dívida ativa e estavam com seu faturamento judicialmente bloqueado.

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Brasília - A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram hoje (terça-feira, 17) a Operação Salt, com o objetivo de combater organização criminosa suspeita de fraudar o Fisco.

Salt, palavra da língua inglesa que significa sal, faz referência ao principal ramo de atividades do grupo investigado.

Os dois órgãos buscam apurar, por meio da Operação Salt, os indícios de crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica, apropriação indébita de receita previdenciária, formação de quadrilha, fraude e lavagem de dinheiro.

A Receita informou também que participam da operação 38 servidores da Receita Federal e 86 policiais federais nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e da Paraíba, onde são cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas ligadas à organização criminosa.

A fraude, informou a Receita, consistiria na mobilização de “laranjas”, pessoas utilizadas dar aparência de legalidade a atividades que contrariam a lei.

Segundo as investigações, os “laranjas” ocupavam cargos na direção e na composição acionária das empresas.

Eram também utilizados em operações de compra e criação de empresas que só existem no papel, conhecidas como paper companies.

As paper companies serviriam para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas do grupo, uma vez que as empresas reais já possuem mais de R$ 400 milhões inscritos em dívida ativa e estavam com seu faturamento judicialmente bloqueado.

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