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PF deflagra Operação Maravalha contra extração ilegal de madeira

Foram executadas 10 interdições de serrarias clandestinamente instaladas nos municípios de Arame, Amarante e Buriticupu, no Maranhão

PF: maravalha - nome dado à operação - é um termo usado para denominar os restos de serragem de madeira em serrarias (Polícia Federal/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2017 às 12h42.

São Paulo - A Polícia Federal , em parceria com o Ibama e a Polícia Rodoviária Federal, deflagrou nesta quinta-feira, 23, no sudoeste do Estado do Maranhão, a Operação Maravalha.

Em nota, a PF informa que a ação é de combate à extração, ao transporte e à comercialização ilegal de madeira proveniente das terras indígenas Caru, Araribóia e da Reserva Biológica do Gurupi.

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Segundo a PF, foram executadas 10 interdições de serrarias clandestinamente instaladas nos municípios de Arame, Amarante e Buriticupu, no Maranhão.

A corporação suspeita que os estabelecimentos atuem receptando madeira extraída de terras indígenas. A operação resulta de três ações civis públicas movidas contra os empreendimentos clandestinos.

Mais de duzentos agentes, entre eles policiais federais, rodoviários federais, bombeiros militares e servidores do Ibama e do ICMBio, foram empenhados na a Operação Maravalha. A PF informa ainda que conta com apoio de dois helicópteros.

A corporação afirma que os investigados responderão por crimes como desobediência à decisão judicial, receptação qualificada, ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, dentre outros.

Maravalha - nome dado à operação - é um termo usado para denominar os restos de serragem de madeira em serrarias. A PF afirma ter batizado a ação com esse nome já que o objetivo é o combate a estabelecimentos irregulares deste setor.

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