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PF deflagra operação contra tráfico de aves

Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 15 de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Tocantins, em Goiás e em São Paulo

Operação Voo Livre: foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 15 de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Tocantins, em Goiás e em São Paulo (©AFP / Christophe Simon)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 12h05.

São Paulo - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 14, a Operação Voo Livre para desarticular um grupo especializado no tráfico de aves e outros animais silvestres.

Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 15 de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Tocantins, em Goiás e em São Paulo.

Segundo a PF, o grupo caçava os animais na Bahia, no Tocantins e no Pará, depois os vendia em Goiás e em São Paulo.

"Suspeita-se que grande parte das aves saía do Parque Nacional do Jalapão, uma unidade de conservação federal, conhecida por ser um refúgio natural de vida selvagem. Os integrantes do grupo criminoso tinham tarefas distintas", aponta nota da PF.

Durante as investigações, afirma a Polícia Federal, mais de 500 aves foram apreendidas. Muitas, ainda filhotes, eram transportadas 'em espaços sufocantes', para dificultar a fiscalização. De acordo com a PF, há indícios de que o grupo também falsificava anilhas, os selos de identificação dos animais, e promovia a venda para o exterior.

"Os coletores, pessoas que residem próximas à natureza, retiravam os animais do meio ambiente, os comerciantes faziam do comércio ilegal de aves seu meio de vida, e os financiadores disponibilizavam os recursos para os comerciantes praticarem o crime", informou a PF.

Os integrantes do grupo serão indiciados pela prática dos crimes de receptação qualificada, associação criminosa, falsificação de selo público federal, caça, maus tratos e comércio interestadual de animais silvestres e organização criminosa.

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Segundo a PF, o grupo caçava os animais na Bahia, no Tocantins e no Pará, depois os vendia em Goiás e em São Paulo.

"Suspeita-se que grande parte das aves saía do Parque Nacional do Jalapão, uma unidade de conservação federal, conhecida por ser um refúgio natural de vida selvagem. Os integrantes do grupo criminoso tinham tarefas distintas", aponta nota da PF.

Durante as investigações, afirma a Polícia Federal, mais de 500 aves foram apreendidas. Muitas, ainda filhotes, eram transportadas 'em espaços sufocantes', para dificultar a fiscalização. De acordo com a PF, há indícios de que o grupo também falsificava anilhas, os selos de identificação dos animais, e promovia a venda para o exterior.

"Os coletores, pessoas que residem próximas à natureza, retiravam os animais do meio ambiente, os comerciantes faziam do comércio ilegal de aves seu meio de vida, e os financiadores disponibilizavam os recursos para os comerciantes praticarem o crime", informou a PF.

Os integrantes do grupo serão indiciados pela prática dos crimes de receptação qualificada, associação criminosa, falsificação de selo público federal, caça, maus tratos e comércio interestadual de animais silvestres e organização criminosa.

Acompanhe tudo sobre:Animais em extinçãoPolícia FederalTráfico de drogas

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