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PF deflagra Operação contra esquema de lavagem de dinheiro

De acordo com a PF, cerca de 400 policiais fazem buscas em cerca de 30 endereços de pessoas físicas e 60 pessoas jurídicas em Brasília


	Notas de 50 e 100 reais: objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro, em Brasília
 (Marcos Santos/usp imagens)

Notas de 50 e 100 reais: objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro, em Brasília (Marcos Santos/usp imagens)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 10h57.

A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã de hoje (29) 90 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás em meio a Operação Acrônimo.

O objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro, em Brasília.

Entre as medidas determinadas pela Justiça Federal está o sequestro de um avião bimotor turboélice, avaliado em R$ 2 milhões.

De acordo com a PF, cerca de 400 policiais fazem buscas em cerca de 30 endereços de pessoas físicas e 60 pessoas jurídicas.

A operação é resultado de uma investigação iniciada em outubro do ano passado quando agentes da Polícia Federal apreenderam R$ 113 mil em uma aeronave que chegava ao Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck.

Policiais analisaram dados em notebooks, smartphones e tabletsMarcello Casal Jr/Agência Brasil

Desde a apreensão da aeronave, agentes federais acompanharam os suspeitos e também analisaram os dados existentes nos notebooks, smartphones, tablets, além de outros dispositivos e mídias apreendidos durante a ação realizada no aeroporto da capital federal.

Na ocasião foram apreendidos, segundo a PF, mais de 600 gigabytes.

O nome da operação é uma referência ao fato de que o prefixo da aeronave onde foram localizados os valores é uma sigla formada pelas iniciais dos nomes de familiares do principal investigado pela operação.

Até o momento, não foram informados os nomes dos investigados.

Com as ações desencadeadas, a PF tenta obter documentos, valores e dados que possam esclarecer a suspeita de que os recursos que circulavam nas contas de pessoas físicas e jurídicas ligadas aos investigados provinham de fraudes em contratos com órgãos públicos.

A polícia suspeita que notas fiscais eram emitidas para o pagamento de serviços não prestados ou com sobrepreço.

Conforme as investigações, para tentar ocultar a origem dos recursos, os suspeitos usavam laranjas e empregavam uma técnica conhecida como smurffing, que consiste no fracionando de valores para disfarçar e dificultar a identificação de grandes movimentações bancárias.

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