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PF cumpre mandado em escritórios de contabilidade na Zelotes

Segundo o MPF, os 74 julgamentos em análise somam 19,6 bilhões de reais que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos

Polícia Federal: os investigadores responsáveis pelo caso analisam cerca de 70 julgamentos realizados pelo Carf (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 10h59.

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira mandados de busca e apreensão em nove escritórios de contabilidade que prestam serviços a empresas investigadas no âmbito da operação Zelotes - tarefa ao lado do Ministério Público Federal (MPF), da PF e da Corregedoria do Ministério da Fazenda, os escritórios que foram alvo da ação funcionam no Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul.

"Com a medida, os investigadores esperam ter acesso a materiais que possam provar o envolvimento de 12 empresas e 11 pessoas físicas com o esquema fraudulento que lesou os cofres públicos com o não recolhimento de impostos", informou a Receita em comunicado.

Os investigadores responsáveis pelo caso analisam cerca de 70 julgamentos realizados pelo Carf no período de 2005 a 2013. Há suspeitas de que ex-conselheiros, servidores públicos e empresas de consultoria montaram um esquema para negociar o resultado desses julgamentos.

Segundo o MPF, os 74 julgamentos em análise somam 19,6 bilhões de reais que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos, dos quais seria possível recuperar cerca de 5 bilhões de reais.

O Carf julga em segunda instância recursos administrativos fiscais relativos a tributos cobrados pela Receita Federal . De acordo com o MPF, os integrantes do esquema de corrupção escolhiam processos de grande valor que estavam na pauta do órgão, buscando, em seguida, oferecer uma solução conveniente às companhias em troca de dinheiro.

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A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira mandados de busca e apreensão em nove escritórios de contabilidade que prestam serviços a empresas investigadas no âmbito da operação Zelotes - tarefa ao lado do Ministério Público Federal (MPF), da PF e da Corregedoria do Ministério da Fazenda, os escritórios que foram alvo da ação funcionam no Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul.

"Com a medida, os investigadores esperam ter acesso a materiais que possam provar o envolvimento de 12 empresas e 11 pessoas físicas com o esquema fraudulento que lesou os cofres públicos com o não recolhimento de impostos", informou a Receita em comunicado.

Os investigadores responsáveis pelo caso analisam cerca de 70 julgamentos realizados pelo Carf no período de 2005 a 2013. Há suspeitas de que ex-conselheiros, servidores públicos e empresas de consultoria montaram um esquema para negociar o resultado desses julgamentos.

Segundo o MPF, os 74 julgamentos em análise somam 19,6 bilhões de reais que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos, dos quais seria possível recuperar cerca de 5 bilhões de reais.

O Carf julga em segunda instância recursos administrativos fiscais relativos a tributos cobrados pela Receita Federal . De acordo com o MPF, os integrantes do esquema de corrupção escolhiam processos de grande valor que estavam na pauta do órgão, buscando, em seguida, oferecer uma solução conveniente às companhias em troca de dinheiro.

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