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PF contra Lula; Jucá se explica…

PF em cima de Lula e Dilma A Polícia Federal concluiu um inquérito no qual afirma que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e o ex-ministro Aloísio Mercadante atuaram na tentativa de obstruir a Operação Lava-Jato. Um relatório sobre o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. A PF indica que […]

VOTAÇÃO NA ALERJ: deputados aprovaram aumento da contribuição previdenciária / Tânia Rêgo/Agência Brasil

VOTAÇÃO NA ALERJ: deputados aprovaram aumento da contribuição previdenciária / Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 18h56.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h41.

PF em cima de Lula e Dilma

A Polícia Federal concluiu um inquérito no qual afirma que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e o ex-ministro Aloísio Mercadante atuaram na tentativa de obstruir a Operação Lava-Jato. Um relatório sobre o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. A PF indica que os três políticos sejam denunciados pelo crime de obstrução de Justiça em primeira instância, pois não detêm mais foro privilegiado. A Mercadante também seria imputado o crime de tráfico de influência. Eles teriam tentado embaraçar a investigação quando Lula foi nomeado para o Ministério da Casa Civil — nomeação esta que foi suspensa pelo ministro Gilmar Mendes. Mercadante também foi flagrado por um assessor do senador cassado Delcídio do Amaral oferecendo ajuda em troca do silêncio do parlamentar.

 

Cedae à venda

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou, por 41 votos favoráveis e 28 contrários, a venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do estado. A venda da empresa é um ponto crucial do pacote de reestruturação do governo carioca, que coloca a empresa como garantia da negociação com o governo federal. A companhia está avaliada em 3,5 bilhões de reais. Faltaram ser votados 211 destaques, que devem ser analisados a partir desta terça-feira 21. Houve protestos que resultaram em atos violentos e, de acordo com a polícia, pelo menos 18 pessoas foram presas.

Cassação de Pezão publicada

Foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial a cassação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e de seu vice, Francisco Dornelles (PP). Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral condenou ambos por abuso de poder político econômico durante a campanha de 2014. A decisão foi tomada com base numa representação do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). O governador disse que vai recorrer no Tribunal Superior Eleitoral e não precisa deixar o cargo até uma resposta final.

270.000 contra Moraes

Um abaixo-assinado feito pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, contra a indicação de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal somou 270.000 assinaturas e foi entregue nesta segunda-feira no Senado Federal. Os senadores devem sabatinar Moraes nesta terça 21 e o plenário da Casa votará a indicação na quarta. O ministro da Justiça licenciado foi professor da Faculdade de Direito da USP.

Reformista

Em um encontro com empresários do agronegócio em São Paulo, o presidente Michel Temer disse que seu governo é reformista. “Queremos entregar a quem venha, governador, um país nos trilhos”, disse, se referindo ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Alckmin é um dos principais postulantes à Presidência em 2018. Ele citou a reforma da Previdência e a trabalhista, disse que o governo não quer “roubar” direitos dos trabalhadores e afirmou que pensa em fazer uma simplificação tributária no país.

Jucá se explica

O senador Romero Jucá usou a tribuna do Senado para explicar algumas declarações que deu ultimamente. Ele reclamou estar sendo “patrulhado” pela imprensa. Jucá foi muito criticado por uma PEC que apresentou na semana passada propondo que seja vetada a investigação do presidente do Senado e do presidente da Câmara dos Deputados por atos fora de seu mandato. A proposta foi tida como uma maneira de blindar os parlamentares. O senador, que foi gravado antes do impeachment falando sobre “estancar a sangria” da Lava-Jato colocando Michel Temer na Presidência, disse que, na ocasião, ele se referia à economia brasileira, e não à operação. “Lava-Jato não é sangramento, é remédio. Mudou a política para melhor”, bradou.

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