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PF aponta desvio de R$ 6,6 mi destinados à educação

A Operação Sinapse, deflagrada em parceria com a Controladoria Geral da União, apurou que o grupo usava o Instituto Federal de Educação (IFPR) para as fraudes


	Polícia Federal: as investigações iniciadas em março de 2012 apontam que a quadrilha desviava dinheiro do Ministério da Educação desde 2009
 (Divulgação/Polícia Federal)

Polícia Federal: as investigações iniciadas em março de 2012 apontam que a quadrilha desviava dinheiro do Ministério da Educação desde 2009 (Divulgação/Polícia Federal)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 11h49.

Campinas - A Polícia Federal cumpre desde o início da manhã desta quinta-feira, 8, 18 mandados de prisão contra membros de uma suposta quadrilha que teria desviado cerca de R$ 6,6 milhões de recursos federais voltados à educação técnica à distância.

A Operação Sinapse, deflagrada em parceria com a Controladoria Geral da União, apurou que o grupo usava o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR) para as fraudes.

Cerca de 200 policiais da PF cumpriram os mandados, três deles contra funcionários públicos do IFPR em Curitiba e Cascavel, no Paraná, e em São Carlos e Sorocaba, interior de São Paulo.

Foram determinadas ainda dez ordens de condução coercitiva de testemunhas e 43 mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, dois servidores do IFPR também serão afastados de suas funções.

As investigações iniciadas em março de 2012 apontam que a quadrilha desviava dinheiro do Ministério da Educação desde 2009. Por meio de termos de parceria entre o IFPR e duas organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), projetos de cursos à distância eram superfaturados e serviços não eram executados, segundo a PF.

As apurações apontaram também que o grupo conseguiu que alguns de seus integrantes fossem aprovados em concursos públicos para o IFPR de forma fraudulenta. "Para mascarar os crimes, o grupo falsificava contratos e prestações de contas, além de pagar propina a funcionários da autarquia federal e integrantes das Oscips", informa nota da PF.

Os investigados serão indiciados por formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, estelionato e crimes da lei de licitações.

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