Brasil

Pezão cobra lealdade do PT no Rio

Pré-candidato ao governo pelo PMDB reiterou que partido não aceita palanque duplo no Rio e cobrou lealdade

Eduardo Paes com Dilma e aliados: Paes e Cabral disseram que estão dispostos a colaborar com a campanha do petista em São Paulo (José Cruz/ABr)

Eduardo Paes com Dilma e aliados: Paes e Cabral disseram que estão dispostos a colaborar com a campanha do petista em São Paulo (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 21h59.

Rio - Depois de quatro horas de conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã de quinta-feira, 03, o pré-candidato ao governo do Estado do Rio pelo PMDB, vice-governador Luiz Fernando Pezão, reiterou nesta sexta-feira, 04, que o partido não aceita palanque duplo no Rio e cobrou lealdade do PT no Estado.

Pezão e o governador Sérgio Cabral (PMDB) não admitem a candidatura do senador petista Lindbergh Farias, porque, neste cenário, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, terá que se dividir entre os dois aliados.

Lula esteve no Rio para, segundo peemedebistas, discutir o atual quadro político no Estado. Apesar do bom relacionamento com Cabral e Pezão, o ex-presidente não tem mostrado disposição para convencer Lindbergh a desistir da disputa. O PT marcou para o fim de novembro a saída do governo estadual, onde tem duas secretarias e cerca de 150 cargos de confiança.

Nesta sexta, durante cerimônia de filiação de oito deputados estaduais ao PMDB, Pezão disse que Cabral, no passado, "estendeu a mão para o PT, para Lula e para Dilma".

"Somos leais com nossos aliados e não vamos deixar que ninguém nos passe para trás. Quem pensava que o PMDB estava fora do jogo, agora sabe o tamanho do exército que a gente tem", discursou o vice-governador, que assumiu a pré-candidatura. "Deus me deu um pé grande pra eu poder caminhar muito. Vocês vão se orgulhar do candidato que vão ajudar a empurrar ano que vem", brincou.

Embora enfrente uma grave crise política, com protestos permanentes que pedem sua saída do governo e críticas pela atuação violenta da polícia contra manifestantes, Cabral mantém a ameaça de não apoiar Dilma se Lindbergh insistir na candidatura ao governo.

Filho do governador, o vice-presidente do PMDB-RJ e presidente nacional da Juventude do PMDB, Marco Antônio Cabral, pediu empenho na campanha. "O PMDB mudou o Rio e está transformando este Estado. A gente não vai ter vergonha de sair na rua ano que vem mostrando tudo o que foi feito", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:MDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

STF mantém prisão de Daniel Silveira após audiência de custódia

Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia

PF abre inquérito para apurar supostas irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas

Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país, alerta Inmet