Petroleiros anunciam greve para o próximo dia 16
Os petroleiros reivindicam uma revisão da política de segurança, aumento de efetivos, melhoria nos benefícios, igualdade de direitos para combater a precarização do trabalho terceirizado
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2011 às 16h22.
Rio de Janeiro - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou hoje que os trabalhadores da Petrobras e subsidiárias rejeitaram nas assembleias a contraproposta apresentada pela empresa no dia 31 de outubro e aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 16, com parada e controle de produção. Segundo nota da FUP à imprensa, nas sete rodadas de negociação, a empresa "desprezou as principais reivindicações sociais da categoria, principalmente no que diz respeito à saúde e segurança, demonstrando que não se preocupa com a vida nem com a família de seus trabalhadores".
Os petroleiros reivindicam uma revisão da política de segurança, aumento de efetivos, melhoria nos benefícios, igualdade de direitos para combater a precarização do trabalho terceirizado, fim das práticas antissindicais, 10% de ganho real, entre outros itens. Desde o dia 19 de outubro, os trabalhadores da Petrobras têm realizado uma série de mobilizações nacionais, por meio de operações-padrão, cortes e atrasos nas trocas de turnos, que não têm impactado a produção da empresa. Porém, segundo a Federação, diante da resistência da estatal em atender as reivindicações, a greve será deflagrada.
A FUP argumenta que a "defesa da vida" é o eixo principal da campanha dos petroleiros este ano, quando 16 trabalhadores morreram em acidentes na Petrobras, dos quais 14 terceirizados. O número é considerado alarmante já que "reflete a insegurança crônica que vivem os petroleiros, principalmente os terceirizados, que são as maiores vítimas de acidentes na empresa". Desde 1995, segundo a FUP, 310 trabalhadores morreram em acidentes na Petrobras e subsidiárias.
No dia 06 de setembro, durante o Fórum Nacional de Práticas de SMS, a FUP e seus sindicatos apresentaram diretamente à presidência e à diretoria da Petrobras as propostas dos trabalhadores para uma nova política de segurança. Passados mais de 60 dias, nenhuma ação concreta foi realizada pela empresa.
Rio de Janeiro - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou hoje que os trabalhadores da Petrobras e subsidiárias rejeitaram nas assembleias a contraproposta apresentada pela empresa no dia 31 de outubro e aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 16, com parada e controle de produção. Segundo nota da FUP à imprensa, nas sete rodadas de negociação, a empresa "desprezou as principais reivindicações sociais da categoria, principalmente no que diz respeito à saúde e segurança, demonstrando que não se preocupa com a vida nem com a família de seus trabalhadores".
Os petroleiros reivindicam uma revisão da política de segurança, aumento de efetivos, melhoria nos benefícios, igualdade de direitos para combater a precarização do trabalho terceirizado, fim das práticas antissindicais, 10% de ganho real, entre outros itens. Desde o dia 19 de outubro, os trabalhadores da Petrobras têm realizado uma série de mobilizações nacionais, por meio de operações-padrão, cortes e atrasos nas trocas de turnos, que não têm impactado a produção da empresa. Porém, segundo a Federação, diante da resistência da estatal em atender as reivindicações, a greve será deflagrada.
A FUP argumenta que a "defesa da vida" é o eixo principal da campanha dos petroleiros este ano, quando 16 trabalhadores morreram em acidentes na Petrobras, dos quais 14 terceirizados. O número é considerado alarmante já que "reflete a insegurança crônica que vivem os petroleiros, principalmente os terceirizados, que são as maiores vítimas de acidentes na empresa". Desde 1995, segundo a FUP, 310 trabalhadores morreram em acidentes na Petrobras e subsidiárias.
No dia 06 de setembro, durante o Fórum Nacional de Práticas de SMS, a FUP e seus sindicatos apresentaram diretamente à presidência e à diretoria da Petrobras as propostas dos trabalhadores para uma nova política de segurança. Passados mais de 60 dias, nenhuma ação concreta foi realizada pela empresa.