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Petrobras nega risco de desabastecimento e cortes de combustíveis

Na comparação com novembro de 2019, a demanda dos distribuidores por diesel aumentou 20% e a por gasolina, 10%

Sede da Petrobras (PETR3) (Sergio Moraes/Reuters)

Sede da Petrobras (PETR3) (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2021 às 08h05.

A Petrobras divulgou na noite desta segunda-feira, 18, um esclarecimento de notícias sobre cortes no atendimento de pedidos de combustíveis, em que nega risco de desabastecimento e afirma estar maximizando a produção.

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Segundo a empresa, conforme divulgado no Relatório de Produção e Vendas do segundo trimestre, a companhia operou seu parque de refino, no primeiro semestre de 2021, com um fator de utilização (FUT) de 79%, em linha com a média de 2020 e superior ao registrado em 2019 (77%) e 2018 (76%), mesmo considerando as paradas programadas nas refinarias Reduc, Rpbc, Regap, Rlam, Repar e Revap, que foram postergadas de 2020 para 2021 em função da pandemia. No acumulado de outubro de 2021, a companhia está operando com FUT de 90%.

"Vale ressaltar que nos últimos anos a Petrobras realizou investimentos em seu parque para aumentar a capacidade de processar economicamente o petróleo bruto brasileiro mais pesado melhorar a qualidade do derivado para atender a normas regulamentares mais rígidas, modernizar as refinarias e reduzir o impacto ambiental de suas operações de refino", diz a estatal em comunicado ao mercado.

De acordo com a Petrobras, nos últimos anos, o mercado brasileiro de diesel foi abastecido tanto por sua produção, quanto por importações realizadas por distribuidoras, terceiros e pela companhia, que garantiram o atendimento integral da demanda doméstica.

"Para o mês de novembro, a Petrobras recebeu pedidos muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção. Apenas com muita antecedência, a Petrobras conseguiria se programar para atender essa demanda atípica", aponta a empresa.

O comunicado destaca que, na comparação com novembro de 2019, a demanda dos distribuidores por diesel aumentou 20% e a por gasolina, 10%, representando mais de 100% do mercado brasileiro.

"A Petrobras segue atendendo os contratos com as distribuidoras, de acordo com os termos, prazos vigentes e sua capacidade. Além disso, a companhia está maximizando sua produção e entregas, operando com elevada utilização de suas refinarias", conclui.

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