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Petrobras é vítima de estratégia do governo, diz Aécio

O candidato do PSDB à Presidência destacou ainda a importância do agronegócio e disse que é preciso romper preconceitos que ainda cercam o setor


	Aécio Neves: para tucano, Petrobras é "vítima da armadilha criada pelo atual governo"
 (George Gianni/Divulgação)

Aécio Neves: para tucano, Petrobras é "vítima da armadilha criada pelo atual governo" (George Gianni/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 15h42.

Brasília - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, usou seus minutos finais na apresentação que fez na Confederação Nacional da Indústria (CNI) para tecer críticas à gestão da Petrobras.

Segundo o tucano, a estatal é "vítima da armadilha criada pelo atual governo".

"Estamos na contramão do mundo. Ao subsidiar combustível fóssil, a Petrobras é a única empresa que quanto mais vende combustível mais prejuízo tem. Está amarrada por uma demanda de investimentos que não terá condições de fazer", disse.

O tucano destacou ainda a importância do agronegócio e disse que é preciso romper preconceitos que ainda cercam o setor.

Ele aproveitou também para falar sobre o setor energético, o qual, segundo Aécio, está "na UTI". Ele defendeu que o setor de energia seja tratado com medidas duradouras.

Para encerrar sua apresentação a empresários industriais, o candidato fez um apelo pela mudança de governo.

"Ou o Brasil encerra esse ciclo e constrói uma grande e nova aliança com a sociedade para romper estruturas carcomidas, ou daqui a quatro anos os desafios serão ainda maiores", disse. "O Brasil não merece o governo que está aí e o novo de verdade somos nós", finalizou o tucano.

O candidato afirmou ainda que o atual governo deixa a seu sucessor um Brasil desmobilizado e afirmou que sua candidatura não é uma construção individual.

"Ela (candidatura) é hoje de uma parcela da sociedade que acredita na gestão pública eficiente. O setor público pode apresentar resultados positivos", disse.

Aécio afirmou que as empresas públicas, em seu mandato, não serão instrumento de poder. Na avaliação do tucano, o país vive hoje uma crise federativa "extremamente grave".

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