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Petistas discutem com Dilma rearticulação da base aliada

Segundo o líder do partido na Câmara, José Guimarães (CE), a “viola desafinou um pouco”, e é preciso trabalhar para afiná-la novamente


	A presidente Dilma Rousseff: o presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também participaram do encontro.
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff: o presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também participaram do encontro. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 15h45.

Brasília – Deputados da coordenação da bancada do PT na Câmara discutiram hoje (5) com a presidente Dilma Rousseff a necessidade de rearticulação da base aliada. Segundo o líder do partido na Câmara, José Guimarães (CE), a “viola desafinou um pouco”, e é preciso trabalhar para afiná-la novamente. O presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também participaram do encontro.

“A presidente pediu apoio para a bancada do PT para ajudar na recomposição da base, do diálogo com os partidos, com o PMDB. Vamos trabalhar para rearticular a base, pacificar a base”, disse Guimarães. Questionado se há uma quebra na base de apoio, José Guimarães negou. “A base não está quebrada. A viola desafinou um pouco, e o PT pode ajudar a afinar a viola”, respondeu o deputado.

De acordo com Guimarães, no encontro, os parlamentares manifestaram ao plebiscito sobre a reforma política, proposto pelo governo federal ao Congresso Nacional. Sobre a possibilidade de aprovação das regras do plebiscito para valer já nas próximas eleições (2014), José Guimarães disse que esta é a posição do governo. Sobre as chances de votação da proposta na Câmara a tempo de o plebiscito ser realizado para valer no pleito do próximo ano, Guimarães disse que “quando se quer, se faz”.

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), no entanto, demonstrou preocupação com o curto espaço de tempo para o plebiscito. “O fato de o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] ter definido 70 dias [como prazo mínimo] praticamente tira as chances. Agora, a orientação do governo é que 'o praticamente' não é totalmente, e vamos trabalhar para ver se dá tempo", disse Chinaglia, ao deixar a reunião.

Segundo José Guimarães, na reunião de hoje, os parlamentares manifestaram apoio ao projeto de governo de Dilma e confiança na liderança da presidente no processo de mudanças no país expressas nos cinco pontos do pacto proposto por ela.

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