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Petista atribui a empresários postura de enfrentar Dilma

Internamente, disse Valter Pomar, houve uma mudança do ambiente "com os empresários adotando uma postura de enfrentamento contra Dilma"


	"Quanto ao ambiente externo, o que o presidente Lula chamou de marolinha, a presidente Dilma chamou de tsunami", afirmou Pomar
 (Antonio Cruz/ABr)

"Quanto ao ambiente externo, o que o presidente Lula chamou de marolinha, a presidente Dilma chamou de tsunami", afirmou Pomar (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 17h41.

São Bernardo do Campo (SP) - O secretário executivo do Foro de São Paulo (FSP) e membro do Diretório Nacional do PT, Valter Pomar, atribuiu nesta terça-feira aos empresários brasileiros a adoção de uma postura de enfrentamento contra a presidente Dilma Rousseff, ao encerrar a participação na Conferência Nacional 2003-2013: uma Política Externa, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP) .

Pomar fez a afirmação para responder criticas de que há uma clara mudança de perfil na passagem do governo Luiz Inácio Lula da Silva para o de Dilma, especialmente no tocante à condução da política externa. "Há sim uma mudança de perfil óbvia entre Lula e Dilma no tocante à política externa", disse. Mas a mudança, de acordo com ele, se deu na esteira de uma alteração dos ambientes externo e interno. 

"Quanto ao ambiente externo, o que o presidente Lula chamou de marolinha, a presidente Dilma chamou de tsunami", afirmou.

Internamente, disse, houve uma mudança do ambiente "com os empresários adotando uma postura de enfrentamento contra Dilma". Ainda segundo Pomar, a "direita" regional adotou uma postura ofensiva contra o nível de crescimento econômico do Brasil.

"Como membro do Diretório Nacional do PT, minha avaliação é a de que melhoramos muito na gestão petista em relação ao que éramos antes e (estamos) melhor do que estaríamos se (José) Serra (ex-governador de São Paulo, do PSDB) ou (Geraldo) Alckmin (ex-governador do Estado, do PSDB) tivesse vencido as eleições", avaliou.

No entanto, afirmou, "temos de melhorar mais até porque hoje temos uma janela de oportunidades e uma gama de instrumentos à disposição que nossos antecessores não tiveram."

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