10 provas de que estradas do Brasil põem sua vida em risco
De pavimento até acostamento: falta de tudo na malha rodoviária nacional
Talita Abrantes
Publicado em 4 de novembro de 2015 às 12h46.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h27.
São Paulo – Andar pelas estradas que cortam o Brasil pode se tornar uma missão arriscada e de elevado custo. Em péssimo estado de conservação, a maior parte das rodovias brasileiras apresentam trechos extremamente perigosos. De acordo com estudo da Confederação Nacional de Transporte (CNT) sobre o assunto, divulgado nesta quarta-feira, falta de tudo na malha rodoviária nacional. A começar pela pavimentação. Na maior parte do Brasil, estrada asfaltada é a exceção: apenas 12% dos trechos possuem pavimento. E mesmo entre as rodovias pavimentadas, a situação não é das melhores. Segundo o estudo, 86,5% das estradas avaliadas são vias simples de mão dupla. Mais: em quase 40% delas não há qualquer sinal de acostamento. Em alguns casos, até as faixas da estrada não são tão visíveis e a sinalização, inadequada. A combinação de vias simples de mão dupla com falta de sinalização e acostamento pode ser fatal. No ano passado, as estradas do Brasil foram palco para cerca de 170 mil acidentes, com mais de 8 mil vítimas fatais, que geraram custos de 12,3 bilhões de reais. Investimento
A CNT estima que, para solucionar todos os problemas da malha rodoviária nacional, seriam necessários investimentos da ordem dos 293,88 bilhões de reais em 618 projetos de infraestrutura. Por ano, segundo o estudo, o Brasil perde 46,8 bilhões de reais com às deficiências das estradas. “Somando com os custos dos acidentes, o país tem 59 bilhões de reais em prejuízo anual. Se fossem investidos os recursos necessários, essa conta se pagaria em cinco anos”, afirmou Bruno Batista, diretor-executivo da Confederação Nacional de Transporte (CNT), durante encontro com a imprensa para divulgar os resultados. De acordo com o estudo, no ano passado, o governo investiu o equivalente a 165 mil reais por cada quilômetro das rodovias federais. Já as concessionárias destinaram mais do dobro nas estradas por elas gerenciadas. O resultado da diferença de investimentos é patente: do total de rodovias concedidas, 78,3% da extensão foi avaliada de maneira satisfatória. Entre as estradas geridas pelos governos federal ou estadual, 65,9% apresentam alguma deficiência. Veja, nas imagens, um retrato (desolador) da condição das rodovias brasileiras
A CNT estima que, para solucionar todos os problemas da malha rodoviária nacional, seriam necessários investimentos da ordem dos 293,88 bilhões de reais em 618 projetos de infraestrutura. Por ano, segundo o estudo, o Brasil perde 46,8 bilhões de reais com às deficiências das estradas. “Somando com os custos dos acidentes, o país tem 59 bilhões de reais em prejuízo anual. Se fossem investidos os recursos necessários, essa conta se pagaria em cinco anos”, afirmou Bruno Batista, diretor-executivo da Confederação Nacional de Transporte (CNT), durante encontro com a imprensa para divulgar os resultados. De acordo com o estudo, no ano passado, o governo investiu o equivalente a 165 mil reais por cada quilômetro das rodovias federais. Já as concessionárias destinaram mais do dobro nas estradas por elas gerenciadas. O resultado da diferença de investimentos é patente: do total de rodovias concedidas, 78,3% da extensão foi avaliada de maneira satisfatória. Entre as estradas geridas pelos governos federal ou estadual, 65,9% apresentam alguma deficiência. Veja, nas imagens, um retrato (desolador) da condição das rodovias brasileiras
Mais lidas
Mais de Brasil
Cavaliere, vice eleito do Rio: segurança pública exige coordenação entre União, estado e municípioMais de 600 mil imóveis estão sem luz em SP após chuva intensaAo lado de Galípolo, Lula diz que não haverá interferência do governo no Banco CentralPrefeito de BH, Fuad Noman vai para a UTI após apresentar sangramento intestinal secundário